domingo, 27 de setembro de 2009

ELEIÇÕES

Depois do cumprimento do dever cívico do voto, e do desempenho do "honroso cargo de membro de mesa", foi o regresso a casa para curtir um resultado nem bom nem mau, mas que soube claramente a pouco.
O Povo decidiu, está decidido. Cumpra-se a vontade do Povo.
Por mim, vou tomar um banho retemperador, que me tire do corpo o suor de um dia diferente. Depois, com a tranquilidade de quem acha que se portou bem, espero que carinhosamente a Maria ponha a janta na mesa.
Mas continuo a acreditar que sim; é possível.

6 comentários:

  1. pois, pois. E no pai natal, acreditas?

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  2. Olá Aníbal,

    De vez em quando recordo Bertolt Brecht com as palavras sábias e imortais:

    "Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem."

    Um abraço amigo.
    Rui Carapinha

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  3. Olá Rui,

    A filosofia é uma ciência dificil,pois permite varias interpretações, mas se as margens do rio são obra da natureza, há outras margens que podem e devem ser feitas à medida do caudal a que o ser humano tem direito.
    Temos visões diferentes para o traçado do rio? É natural. Mas nunca será bom, o traçado que não permita que a água chegue a todos.

    Um abraço.

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  4. Caro Anibal eu que não ligo muito a politica e muito menos a partidos porque acho que são as pessoas que fazem as obras e não ser de partido A, B ou C sinto preocupações como qualquer portugues para o caminho que levamos, mais desemprego, mais crimes, só para citar alguns, mas ao ve-los discursar está tudo maravilhoso, possivelmente na realidade deles!
    e todos discursaram a dizer que venceram algo! para mim perderam todos e podiam ver a abstenção como um voto de desconfiança dos portugueses!
    abraço

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  5. Olá João,
    Na verdade a politica diz respeito a todos, e mesmo quando dizemos que não nos interessamos pela politica, já estamos a fazer uma opção politica. Quando começamos a estar preocupados com determinadas situações, começamos a pensar politicamente.
    A preocupação politica, não tem que partir de nenhum alinhamento, mas apenas da nossa consciência cívica.
    Todos temos que participar no que diz respeito a todos.
    Há que ter confiança no futuro.
    Abraço.

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  6. Aníbal,

    Para mim o rio nasce justo e com a ingenuidade e pureza próprias de quem quer o bem de todos.

    Depois, é a história que todos conhecemos.

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