TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição. (Foto de José Caeiro)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
O FIM DO MUNDO
Segundo os Maias, o mundo acaba em 2012, sofrendo de grande catástrofe. As profecias dos Papas, atribuídas a S. Malaquias, apontam no mesmo sentido. E ainda temos Nostradamus, que eu admiro especialmente por ter descoberto a pílula rosa 500 anos antes da descoberta da pílula azul, e a quem também são atribuidas profecias nesse sentido.
Pessoalmente, começo a acreditar nessa possibilidade. Afinal o que se está a passar em Portugal, não é o fim do mundo? Não sei se o FMI constava nas profecias, mas que estamos à beira da catástrofe, não restam duvidas
Fechar Escolas, hospitais, Estações de Correios, e Finanças. Fechar Fábricas, despedir operários e não pagar salários. Cortar nos ordenados e nas reformas. Negar apoio aos desempregados e doentes. Carregar os pobres de impostos e os ricos de privilégios. Tantas e tantas outras malfeitoria que estão a acontecer, tornam o fim do Mundo, o acto mais democrático que nos poderia acontecer; Finalmente teríamos algo igual para todos.
Viva o Fim do Mundo.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
NÃO SEI O QUE TE FIZERAM, ABRIL, MAS NÃO VOU DESISTIR DE TI
Até quando este Povo indolente, inerte, medroso da mudança, e politicamente preconceituoso, se vai deixar conduzir em vez de tomara nas suas mãos, o seu próprio destino?
A solução existe. O que não existe é coragem para mudar.
O Povo prefere a bota da besta que já conhece, do que arriscar na esperança de algo novo.
Dias maus vão chegar. Chegará também algum ensinamento para este Povo?
quarta-feira, 20 de abril de 2011
PORTUGAL, VISTO PELO PRAVDA
«Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo?
Sejamos honestos.
A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Aqui estão os resultados:
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A CRISE PORTUGUESA
VALE A PENA ATENTAR NESTE OLHAR DE QUEM ESTÁ DE FORA.
Data: 10 de abril de 2011 22:54
Assunto: Jaques Amaury - "A crise Portuguesa",
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sábado, 16 de abril de 2011
QUANDO A NOBREZA SE APAGA...
Esses espúrios comportamentos e atitudes vergonhosas, contribuíram decisivamente para a descredibilização das classes politicas e dos governantes responsáveis pela actual desorientação e desmotivação dos povos."
(Fernando Nobre, Janeiro de 2010)
quinta-feira, 14 de abril de 2011
ABRIL VALEU A PENA
Camarada General, eu também estou desiludido. Eu também me sinto traído. Eu também estou desesperado, mas negar Abril, nunca o farei.
Abril valeu a pena, e se toda a esperança que transportou, continua adiada, a culpa também é nossa. Mesmo daqueles que como tu e eu, empunhamos armas em Abril.
Por consentimento, por omissão, e alguns até por traição, todos nós fomos enterrando o espírito de Abril.
A esperança continua legitima, nem que para tanto seja preciso um novo Abril.
Mas desistir da esperança, é trair o sonho e a rendição da justiça.
25 de Abril, SEMPRE.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
FORA DO CONTEXTO
Desde sempre que fomos habituados a acreditar que a língua Portuguesa, é muito traiçoeira. Nada mais verdadeiro. E quando a aflição nos tolda o discernimento, podem acontecer coisas do arco da velha.
Era uma tarde de verão, por volta dos idos de setenta. Uma arreliadora dor, começou a manifestar-se na zona da bexiga e não demorou muito a tornar-se quase insuportável.
Da Rua do Comercio, onde morava, até ao Hospital, não iam mais de cinco minutos a pé, mas foi em dificuldade que lá cheguei.
Depois de cumpridos os habituais preceitos, foi-me pedido que aguarda-se na sala de espera, o que fiz na companhia de mais duas ou três pessoas.
A dor, essa era cada vêm mais insuportável, e o tempo de espera tornou-se um verdadeiro martírio.
Finalmente, uma senhora de bata branca apareceu e perguntou:
-- Quem é o da dor?
-- O da dor, sou eu! Respondi de imediato.
-- Faça favor de me acompanhar!
A senhora da bata branca pareceu-me uma visão celestial, pois que representava a esperança do fim daquela maldita dor.
No consultório, mandou-me deitar na Marquesa e começou a aproximar vários instrumentos estranhos. Inexplicavelmente introduziu-me no braço uma seringa ligada a um tubo, e o saquinho pendurado começou a encher-se com o meu sangue. Eu devia estar muito mal, pois aquilo parecia-me uma medida drástica, e nada agradável.
Foi coisa rápida. Pouco depois retirou o equipamento, deu-me instruções para descansar um pouco, e que depois podia ir embora.
-- Ir embora? Qual ir embora! Cada vez a dor me dói mais, e a senhora manda-me em embora??
-- Dor? Qual dor?? O Senhor está aqui para dar sangue, de acordo com o que estava combinado.
De repente ambos compreendemos o erro: A Senhora da bata branca procurava o dador, e não o da dor.
Fui imediatamente encaminhado para outra sala. Foi-me diagnosticada uma infecção urinaria, e após uma injecção rápida, comecei a sentir melhoras evidentes.
Não sei o que fizeram ao meu sangue, mas ainda hoje tenho uma péssima relação com seringas, cuja visão temerosa, disfarço a custo, mas sem dar parte fraca.
sábado, 9 de abril de 2011
POEMA DO DESESPERO
“Se eles comem tudo
E não deixam nada,
Não posso ficar mudo
À espera da morte anunciada.”
O que precisará este Povo
Para viver à sua maneira?
Para ter um destino novo
É preciso morrer outra ceifeira?
Talvez outro pintor
Ou um operário desconhecido.
Ou para se ouvir o seu clamor
Tem de cair outro General destemido?
Talvez seja preciso escolher
Entre a fome e a bala;
Ter a liberdade de morrer
Em nome da voz que não se cala.