TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição. (Foto de José Caeiro)
sábado, 26 de fevereiro de 2011
O POVO DO CONCELHO DE MORA, SAIU À RUA
http://www.facebook.com/video/video....56219547767101
http://www.rtp.pt/noticias/index.php...&tm=2&visual=9
E aqui na objectiva de José Caeiro:
http://www.facebook.com/profile.php?...4955&aid=62832
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
"DESACORDORTOGRÁFICO"
Como se explica a acentuação em coisas como as que se seguem?
Mas ACORDO, ACERTO, CERCA, etc. (substantivos)OBRIGATORIAMENTE não têm acento e não se distinguem deACORDO, ACERTO, CERCA, etc. (verbos).
DEMOS (presente do conjuntivo) tem FACULTATIVAMENTE acento (DÊMOS) para se distinguir de DEMOS (pretérito perfeito).
Mas PODEMOS (presente do indicativo) OBRIGATORIAMENTE não tem acento e não se distingue da forma PUDEMOS (pretérito perfeito).
E as formas com acentuação facultativa que o AO contempla AVERÍGUO, AVERÍGUAS, AVERÍGUA, ENXÁGUO, ENXÁGUAS, ENXÁGUA, DELÍNQUO, DELÍNQUES, DELÍNQUE, etc. dos verbos AVERIGUAR, ENXAGUAR, DELINQUIR? De que língua são? O que as distingue de certas formas incorrectas, muito correntes em Portugal, como FÁÇAMOS, PÓSSAMOS, TÊNHAMOS e SUPÔNHAMOS? E por que é que estas últimas não são então formas consagradas pelo uso?
Terá de haver, forçosamente, pois não há discernivelmente regras que iluminem o uso da nova ortografia. Os professores, enquanto não conseguirem decorar essas listas, terão de andar sempre com elas debaixo do braço nas aulas e na correpção dos testes dos alunos.
E os encarregados de educação como farão para esclarecer os menores a seu cargo e os acompanhar nos seus estudos de português?
publicado in Jornal de Notícias | 13/7/2008
(Retirado Daqui)
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
VINTE MIL
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
ARQUILED ILUMINA MUSEU DO BENFICA
Chama-se Arquieagle e é o produto que a Arquiled produziu especialmente para o Benfica, clube com o qual já estabeleceu uma parceria comercial que visa, entre outros, a iluminação do futuro Museu do Clube. Com poupanças na ordem dos 60% nos gastos de energia, o progecto da Empresa sediada em Mora já está visível na exposição dedicada aos 50 anos de Eusébio.
Trata-se de um sistema inovador de iluminação arquitectural, que utiliza a tecnologia LED (Light Emitting Diode) como fonte de luz. Paralelamente, a Empresa produz toda a electrónica de controlo, para que a qualidade projectada seja assegurada.
(In A Bola)
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
MORREU GARY MOORE
O guitarrista Gary Moore foi encontrado morto esta madrugada, num hotel de Estepona, Espanha.
De acordo com as autoridades Espanholas, o corpo do músico não apresenta sinais de violência.
Autor de êxitos como "Wild Frontier" ou "Stil gotThe Blues", Gary Moore, de 58 anos fez no passado ano, digressões pela Russia e Médio Oriente, e tinna em preparação vários concertos.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
DAVID LUÍZ
Os verdadeiros Benfiquistas, ainda que num recanto solitário, por certo não evitaram uma lágrima de tristeza pela saída de David Luíz.
E não será por acaso, mas porque o David conseguiu, nestes tempos futebolísticos de poucos valores e menos princípios, encarnar a tal mística que sempre foi apanágio do Glorioso Benfiquismo.
O David partiu, mas levou consigo o Benfiquismo que todos partilhamos.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
UMA AVENTURA NO CEMITÉRIO
O título da crónica, até pode parecer um pouco mórbido. Na verdade, não tem nada disso.
Sabemos que o culto dos mortos é algo que desde os primórdios da humanidade, faz parte da cultura de todos os Povos. Apesar disso continuamos a olhar para os cemitérios como um local que desperta estranhos receios e mistérios insondáveis.
É certo que se contam muitas anedotas sobre cemitérios, mas sempre quando estamos longe deles.
Nos finais dos anos 60, trabalhando na Casa Travassos, em Montargil, foi-me incumbida a tarefa de lixar e pintar a armação metálica que protegia uma Campa Rasa de um familiar da Casa. A Campa situava-se, e situa-se ainda certamente, à entrada do Cemitério, por trás dos Jazigos á direita.
Foi um trabalho que me levou vários dias. Pois num desses dias, começou a chover com alguma intensidade, o que me levou a procurar abrigo.
Estando um daqueles enormes Jazigos aberto, não hesitei em recolher-me nele. Recordo-me que havia três ou quatro urnas dispostas nas prateleiras laterais, e como pedido de desculpa pela minha invasão, rezei uma oração por aquelas pessoas que ali descansavam o sono eterno, e senti-me mais tranquilo.
A chuva teimava em não parar, e eu continuei ali, mas cada vez me sentia menos tranquilo, pelo que rezei novamente.
De repente ouvi um pequeno ruído de passos, e vi passar apressadamente um moço conhecido, e chamei-o: “Joaquim! Entra prá qui!”. O Joaquim estava quatro ou cinco metros mais à frente, mas nem sequer olhou para trás. Ele sabia de onde vinha a voz que o chamava, e desatou a fugir esbaforido em direcção à porta de saída, por onde saiu a grande velocidade, quase atropelando uma Senhora que ia a entrar.
Não lhe vi o rosto, mas o medo devia ser tanto e tão visível na sua cara, que a Senhora que ia a entrar, parou no meio do Portão, olhou desconfiada para o interior do Cemitério, hesitou alguns momentos e deu meia volta, voltando para trás.
Ao tentar ajudar, eu pregara um susto de morte ao Joaquim, que acabou por ser extensivo à Senhora que ia entrar.
A chuva acabou por passar e eu voltei à minha tarefa.
Pouco depois, a Senhora da entrada acabou por voltar, mas agora acompanhada por outra Senhora. Ao passarem perto de mim, ouvi claramente parte da sua conversa: “Não sei o que ele viu, mas que viu alguma coisa, viu. Havias de ver a cara dele…”
A convicção da Senhora era tal, que eu próprio comecei a ficar algo temeroso, apesar de naquele caso, o fantasma ser eu.