sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EM LAVRE JÁ NINGUÉM SE LEVANTA


Saramago escreveu, em 1980, o livro “Levantado do Chão”. Nele retrata o caminho que a população de Lavre tomou para se insurgir contra a miséria rural. Fomos ao Alto Alentejo ver se esta é ainda a terra de um povo levantado do chão. Reportagem por João Gaspar e Félix Ribeiro

Há nesta terra algo que nos faz pensar, mal a vemos, que já estamos a entrar no Alentejo. O Homem pareceu que fugiu daqui. E fugiu, fugiu aos poucos. Cercas de arame guardam campos sem fim à vista, onde as casas nem sempre existem, e quando existem, ou estão sozinhas ou se fazem de poucas visitas. Os sobreiros que se plantam aos olhos de quem vê toda esta terra são a cara do Alentejo. Árvores cansadas, de copa pesada e triste, que, ao se curvarem, fazem sombra na terra abandonada.

Na verdade, não esperávamos nada de diferente. Os vinte e poucos anos não nos trazem outras memórias. Nem de lutas de enxada, nem de trabalho de sol a sol, nem da porrada dos capatazes, nem da terra tomada por quem a cultivou. Isso ensinou-nos Saramago.

“Durante toda a sua vida não fez mais do que ganhar o pão, e não todos os dias (...), que venha um homem ao mundo sem ter pedido, que passe frio e fome infantil mais do que a conta, se conta pode haver, que chegando a crescido tenha a fome de redobrar como castigo por ter sido o corpo capaz de aguentar tanto, e depois de maltratado por patrões e feitores (...) vai preso como gado...”, diz o narrador do livro Levantado do Chão, retratando a vida de João Mau-Tempo, personagem inspirada em João Serra, nascido e criado em Lavre, e que lá morreu antes de poder ver a sua gente levantar-se do chão. E como Lavre continua no mesmo sítio, à beira de Montemor-o-Novo, resolvemos ver se era a inocência da nossa idade que nos dizia que já não havia gente levantada.

Os corvos, os javalis e a buleta
Ainda antes de chegarmos a Lavre nos apercebemos de que, se de facto alguma vez o povo se levantou do chão, pouco tempo se manteve de pé. Em plena planície, um aglomerado de casas corta com as herdades entregues ao baldio – Foros de Vale de Figueira. Cultivo até agora nem vê-lo. Milhares de hectares depois, o único terreno que vemos cultivado é a horta do Ti Joaquim. Do alto dos seus 83 anos, a horta é de um homem que viveu para além do Estado Novo, do 25 de Abril e da Reforma Agrária. E na hora de levantar o dedo é ao presente que aponta: “olha, na dele, os bichos passam fome”. A dele? É uma das largas terras que a poucos pertencem: os latifúndios. A terra ninguém a trata, do gado também não. Sem pasto, esse morre de fome e a sua carcaça, sem servir para nada mais, vira alimento de corvos, que se fazem ouvir todos os dias na pequena aldeia. Já os javalis, à falta de fartura, galgam cercas e vegetação para entrar nas hortas de quem já tão pouco tem. Ainda que abandonados, os terrenos quase involuntariamente produzem. Os sobreiros, azinheiras e oliveiras que se prostram pelas planícies e montes alentejanos dão fruto que é esquecido, como o terreno, e se deixa ficar no chão, sem que ninguém o possa apanhar.

“Há buleta à farta, mas murtam-nos se a apanharmos”, lamenta Ti Joaquim. Se a GNR, e não estamos aqui a duvidar do cumprimento do seu dever, não hesita em puni-lo, José Saramago absolve-o. “Apanhar a bolota do chão não é roubar, e que fosse, a fome é uma boa razão para roubo, quem rouba por precisão tem cem anos de perdão, bem sei que o ditado não é assim, mas devia ser, se eu sou ladrão por ir roubar bolota, ladrão é também o dono dela, que nem fabricou a terra nem plantou a árvore e a podou e a limpou”, reza assim Saramago em seu livro.
Por sorte do acaso, parou o carro de Custódio Gingão enquanto conversávamos com Ti Joaquim. Deputado parlamentar pelo PCP nos anos de 1976 a 85, conta-nos os números que fazem a memória que aqui toda a gente se orgulha em ter: a Reforma Agrária - a terra tomada por quem a trabalhava. 4000 ovelhas, 400 vacas de ventre, 300 cabris, 70 toneladas de azeitona. “Disto, desapareceu tudo”, sentencia o antigo deputado, “a reforma agrária acaba, tomam-nos as terras”. “Depois [da Reforma Agrária], os donos ficaram com a terra e deixaram de produzir. De 1170 habitantes, 300 foram para a Suíça”. São ainda menos agora, divididos entre pensionistas, desempregados e funcionários do lar de idosos.

“Isto é uma vergonha, vou tentando sobreviver”, como tentam os corvos e os javalis. Ti Joaquim, abalado e de olhos molhados, sobrevivente ainda, condena: “isto é sempre o que os homens querem”. Isto não é o Estado Novo, desses tempos, Idalina Matias e Albertina Canelas, que entretanto se juntaram à conversa, lembram a travessia que suas mães tomavam nos tempos do sol a sol, atravessando ribeiras apoiadas em cajados, porque o corpo moído quase não era delas, mas do trabalho, duro e ingrato, e nem esse agora existe.
Idalina, na altura gaiata mas já a fazer trabalho de mulher, viu a injustiça do latifúndio, viveu a fartura da Reforma Agrária e agora, com 265 euros por mês, mal da coluna e das mãos, a dever na farmácia e a dever no supermercado, diz que a sua tiróide come mais do que ela, mas, mesmo assim, preocupa-se mais connosco: “isto para vocês está pior”. Ti Joaquim também nos avisa: “não chegam à minha idade, mas deus queira que cheguem”. É ele, como que um pai para Idalina, que lhe põe o pão na arca quando, calculamos nós, a tiróide assim o pede.

As vizinhas abalaram, o ex-deputado também, ficamos novamente sós com Ti Joaquim, diante de sua casa, que se mantém de pé há 40 anos, construída com as suas próprias mãos e com a generosidade do velho Cunhal, seu antigo patrão que lhe emprestou “as máquinas todas” e que ainda lhe queria oferecer a madeira: “fossem todos os ricos assim”. Foi também o velho Cunhal que, no dia 23 de Junho de 1958, se abeirou perante os seus trabalhadores, entre eles Ti Joaquim, e informou: “olha, mataram um camarada nosso lá em Montemor”. Fora José Adelino dos Santos, assassinado a tiro pela GNR numa manifestação em frente à câmara. Pobre coitado, pedia apenas trabalho, como os de agora. E voltemos a Saramago, que em seu livro transcreve as palavras dos 700 que estavam ao lado daquele que mais tarde sairia de lá cadáver: “queremos trabalho, queremos trabalho, que mundo este haver quem de descansar faça ofício e quem trabalho não tenha, mesmo pedindo”. Mais de 50 anos se passaram, mas o tempo passou ao lado da pertinência das palavras. Prova disso, são as que Ti Joaquim usa para retratar um passado recente, depois de acabada a Reforma Agrária, devolvidas as terras aos antigos proprietários e ainda a entrada dos subsídios da Política Agrícola Comum com Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE): “gastaram dinheiro em casas e carros. Era uma coisa doida. Pagar para não produzir – a maior vergonha do mundo”.

O que mais há na terra é paisagem
Feitas as despedidas, rumamos a Lavre, espaço principal do romance de Saramago. Até lá, apenas gado e a mesma terra sem cultivo. No cimo de um monte afiguram-se-nos as típicas casas brancas alentejanas, e, de lá, ganham forma as palavras com que Saramago começa o seu livro: “o que mais há na terra, é paisagem”. Em passos calmos, que se fazem da companhia de uma bengala, Adelino Matias, a um dos 90, encosta a sua velhice a uma parede para nos dizer que antes do 25 de Abril ganhava pouco, é certo, mas “havia trabalho com fartura. Agora não há”. Viridiana Lopes, sentada ao lado, também ela a fazer uso da sua bengala, concorda com Adelino. “Antes havia muita miséria. Andávamos a martirizar o corpo, mas pelo menos havia trabalho”. Parece-nos difícil pensar que houvesse algo de positivo nesse tempo cruel. A palavra cruel não é usada aqui ao desbarato. Viridiana, quando ia trabalhar, via-se forçada a guardar os filhos num caixote para que estes ficassem protegidos da chuva. No Verão, outros filhos de outras mulheres, conta-nos ela, apenas com meses de vida, eram deixados debaixo da sombra dos sobreiros, enquanto os pais se entregavam ao lavor da terra. Azarados alguns, que não chegavam a tempo. O Sol avançava, a sombra mudava de lugar. Foi assim que vários filhos se perderam com a insolação. Adelino, de olhos muito azuis, lembra, por sua vez, que por qualquer coisa “era logo uma sova”. “Éramos escravizados. Eu passei por isso tudo”. Para além do trabalho feito de pancada, a comida também era pouca: “comíamos o que havia, até ervas para encher a barriga”, como as carrasquinhas (talos de cardos selvagens). Já não estamos no Estado Novo, Viridiana já não tem que comer ervas para encher a barriga, o seu almoço, e que vai também ser seu jantar, é “um prato de arroz com um ovo lá dentro”. Grande mudança. Para Adelino, é cada vez pior, resta-lhe o desejo de que mesmo “esse poucochinho deus queira que não acabe”.

É a fome que leva ao fiado, já nos contava Saramago: “andou João Mau-Tempo a curtir a vergonha de dever e não poder pagar (…), e agora é ele quem vai de loja em loja a dizer o recado, e quando é mal recebido, faz de conta que não sente, o padecer tornou-lhe rija a pele, a necessidade que o leva não é apenas sua. Senhora Graniza, o pessoal está em luta pelas oito horas de trabalho e os patrões não querem vir ao acordo, por isso estamos em greve, venho pedir que espere três ou quatro semanas”. Senhora Graniza que foi na verdade Maria Saraiva, mãe de Elvira, que serve numa taberna perto do coreto de Lavre. “As pessoas estão outra vez a pedir fiado como antes do 25 de Abril”, lamenta. Ainda antes de Saramago passar serões em sua casa, entrevistando sua mãe, Elvira recorda, impressionada, de quando gaiata, na loja da “Senhora Graniza”, via como se alimentavam as famílias dos camponeses: “era tão pouco, tão pouco, fazia-me confusão ver como conseguiam comer com tão pouco”.

A herança comunista
Manuel José, na taberna, entra na conversa, alvitrando o que nos foi sendo comum ouvir ao longo da nossa visita: “o Alentejo perdeu muito com o capitalismo”. “A malta apertou, mas os capitalistas aguentaram-se”, diz, recordando-se do que para muitos é o seu maior motivo de orgulho – a Reforma Agrária. “A gente tem umas saudades desse tempo”, diz Elvira a Caracol, o que suscita neste um desabafo sentido: “porra!”. E depois do saudosismo logo surgem as críticas ao presente e aos subsídios de apoio à criação de gado dados pelo Ministério da Agricultura. “Eles [latifundiários] só querem os animais para o subsídio”, acusa Elvira. Fernando José do Rosário, ou como toda a gente o chama, Caracol, ataca não só esse subsídio como todos os outros, como por exemplo o incentivo à não produção ou à plantação de oliveiras: “não haviam de receber subsídio nenhum, esse devia ser para a gente”. Mas, como o próprio diz, “contra a força não há resistência” e Caracol resignou-se a aceitar de que as terras, que na Reforma Agrária foram tomadas pelo povo que as queria trabalhar, voltassem aos antigos proprietários. Isto pode explicar a aversão que vimos ao capitalismo. Ainda antes de falarmos com Caracol pela primeira vez, um seu amigo apontou-lhe o dedo e gracejou: “foste sempre um lacaio dos capitalistas”.

Aqui não há amigos nem de Cavaco Silva nem de António Barreto, pelo papel que lhes apontam no retrocesso da Reforma Agrária. Elvira, assim que refere a sua opinião sobre Cavaco, meio a medo, dá um passo atrás: “eu aqui a falar mal do Cavaco e vocês se calhar gostam dele”. Esta gente aqui veste-se de vermelho. Desde as primeiras autárquicas, em 1976, que a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo é governada pelo Partido Comunista Português, sozinho, ou em coligação. É óbvio o orgulho com que António Joaquim de Alponedro recorda as visitas de Vasco Gonçalves a José Saramago, na freguesia de Lavre, durante as quais, seguia em frente da comitiva, na sua bicicleta, tal qual um batedor, de forma a garantir a segurança dos ditosos visitantes, nos agitados tempos do verão quente de 1975. Não obstante dos serviços prestados a Vasco Gonçalves e ao Nobel português, António Alponedro recebe apenas 300 euros por mês, vai-se governando com o apoio do lar de idosos, onde lhe lavam a roupa e o alimentam por apenas um euro e meio. A renda não a tem pago: “há aí uma senhora muito rica que eu acho que me paga a renda. Ela diz que não, mas eu vou à Casa do Povo e está paga”.

A UCP Boa Esperança
Apesar de este acto anónimo de altruísmo a António Alponedro, Daniel Dias, o presidente da Unidade Colectiva de Produção (UCP) Boa Esperança, uma das poucas que ainda subsistem, pegada da Reforma Agrária, considera que havia uma união entre as pessoas que não há agora: “a reforma trouxe felicidade”. As diferenças não se estancam no comportamento da população. A ver: quando a UCP se formou chegou a ter 374 funcionários, produziu duas mil toneladas de cereais em 76 e 77 e possuía seis mil hectares de terra. Hoje, a Boa Esperança emprega seis pessoas, detém apenas 20 hectares, com mais 300 arrendados, já quase não produz cereais e mantém-se à base de gado e serviços a proprietários.

Daniel Dias encontra justiça no mote da reforma: “a terra a quem a trabalha”. Não que seja necessariamente contra a entrega de terras aos latifundiários, mas “injusto é o proprietário não produzir nada”. Dos investimentos feitos nas terras que mais tarde foram obrigados a devolver – gado, maternidades para porcos, vacais, instalações – não viram um tostão e, ainda para mais, nas terras onde antes, como diz, recebiam das próprias mãos, viram ser plantados hectares de pinhal, subsidiados pela CEE. “[Antes] as pessoas ganhavam para o que produziam e achavam que estava bem. Sabiam que tinham trabalho, e disso, tenho saudades”, desabafa.
“Trigo, cevada, tabaco, milho, tomate, vacas leiteiras, ovelhas…”, enumera António Joaquim, tesoureiro da Boa Esperança, lembrando os tempos áureos da UCP que representa. Como primeira machadada, António Joaquim aponta para a chamada Lei Barreto, que vinha, em 1977, impôr limites à Reforma Agrária, com desocupações de terras, termo das UCP’s e ainda a atribuição de indemnizações aos antigos proprietários. “Quantas marchas até a Lisboa? Quantas marchas a tractor? Quantas manifestações em Évora e Montemor? Ouvidos moucos, até em tribunal. Nunca nos foi devolvida terra nenhuma”.

Um povo curvado
Ângela Catarino, nascida em Évora (mas só para nascer), está no seu segundo mandato como Presidente da Junta de Freguesia de Lavre. Nascida já depois da apoteose da Reforma Agrária, Ângela, com os seus 33 anos, do pouco que se lembra, recorda que todos os pais dos seus colegas trabalhavam na agricultura. Agora não é assim, “tirando os postos de trabalho no turismo, no lar e na valência de idosos, não existe trabalho na Freguesia de Lavre”. Os terrenos à volta de Lavre, pertencem, na sua grande maioria, “apenas a duas pessoas”, conta-nos. Para a presidente da junta a política do incentivo à não produção “tem sido um desastre”. “O abandono das pessoas está ligado ao abandono da reforma [agrária]”, o que sentencia o seu trabalho: “é um acto de coragem ser-se presidente de junta no Alentejo – as pessoas tudo perdem aqui”.

E, segundo Saramago, antes nem chegaram a ter: “Ai minha santa mãe, que um homem vai rebentar de tanta fome, e os filhos, que dou eu aos filhos, Põem-nos a trabalhar, E se não há trabalho, Não faças tantos”.

O Nobel português inscreveu nas suas páginas a magia da humanidade feita num único movimento – o levantar do chão. Contra a opressão e a miséria, este foi um povo que encontrou e fez o seu próprio caminho. Todavia, na nossa viagem, lamentamos ver o mesmo povo, ainda de pé, pela força da obrigação, mas certamente curvado, demasiado próximo do chão.

“Do chão sabemos que se levantam as searas e as árvores, levantam-se os animais que correm os campos ou voam por cima deles, levantam-se os homens e as suas esperanças. Também no chão pode levantar-se um livro, como uma espiga de trigo ou uma flor brava. Ou uma ave. Ou uma bandeira. Enfim, cá estou outra vez a sonhar. Como os homens a quem me dirijo”.

Recordemos novamente António Joaquim de Alponedro, o mesmo que, de bicicleta, abria caminho e protegia Saramago de eventuais inimigos. “Eu acho que se ele viesse cá, morria de desgosto”. José Saramago morreu há pouco mais de um ano, mas duvidamos de quem nos seja capaz de dizer, em boa verdade, que vendo o povo curvado, um homem não possa morrer duas vezes.

in acabra.net (Jornal Universitário de Coimbra)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL PARA TODOS OS AMIGOS QUE FAZEM O FAVOR DE POR AQUI PASSAR.
O TEMPO NÃO É DE FESTEJOS, MAS PELO MENOS QUE SE MANTENHA O ESPÍRITO DO NATAL. NÃO O DO CONSUMISMO OPORTUNISTA, MAS O DA SOLIDARIEDADE.

SONETO QUASE INÉDITO


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

José Régio

(Caricatura de Felizardo Cartoon)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL


A autarquia de Mora vai criar um Centro de Interpretação Ambiental, com parque de Arborismo e percurso da natureza junto ao Fluviário de forma a atrair mais visitantes e dinamizar o turismo no concelho


Num investimento de 320 mil euros, o projecto – a concluir até finais de 2012 – consta da implementação de um Percurso da Natureza no Parque Ecológico do Gameiro, um Centro de Interpretação Ambiental e um Parque de Arborismo. O Percurso da Natureza vai apresentar 2 percursos: o primeiro na zona de montado num total de 2570 metros e o segundo na zona ribeirinha com 2930 metros, na margem direita junto ao espelho de água a montante do Açude do Gameiro, tendo este início no Parque Ecológico do Gameiro com uma ponte de 20 metros e ao longo de todo o percurso no qual se poderá encontrar painéis informativos, ilustrativos e explicativos dos diferentes objectos observáveis (flora e fauna), incluindo um observatório fechado de observação da fauna. O Centro de Interpretação Ambiental para exposições, aulas, palestras ou “ateliers” consistirá na transformação do clube náutico que está situado no Parque Ecológico do Gameiro. No interior deste centro os desenhos a 3D vão tentar simular o estar dentro de um rio, existindo a componente multimédia e actividades variadas para entretenimento. Adjacente ao Fluviário De Mora será construído um parque de aventura em cima das copas das árvores – Parque de Arborismo, um espaço de que é um parque de aventuras com percursos acrobáticos em altura, formados por um conjunto de pontes suspensas entre árvores, através de sistemas de plataformas, redes e cabos. O praticante terá à sua disposição um circuito, com diferentes níveis de dificuldade, onde, durante cerca de 30 minutos poderá percorrer em total segurança mais de sete obstáculos, iniciando com uma parede de escalada com 2,5 metros de acesso à primeira plataforma para depois passar à passagem de tábuas, à rede de escalada, à ponte himalaia, passagem sobre troncos, às paralelas, ao tronco longitudinal, à ponte japonesa e finalizar no slide, sempre na copa das árvores e com alturas que oscilam entre os dois e os cinco metros. Num contexto descontraído, ao ar livre, neste parque radical vão viver-se experiências intensas de coragem e esforço. Para o município, o projecto surge “da necessidade de existir uma infra-estrutura de lazer com cariz ambiental num espaço de excelência, perfeitamente enquadrado no cenário natural em que se insere. Vai dar mais vida e movimento ao Concelho, cativando igualmente os muitos visitantes do Fluviário de Mora”. O Centro de Interpretação Ambiental vai situar-se na Freguesia de Cabeção, no Parque Ecológico do Gameiro em plena Rede Natura e visa a integração da visita no Fluviário de Mora numa expansão para o espaço exterior através de passeios ecológicos e culturais.

in rna

(Foto de Paulo Laranjo)

sábado, 17 de dezembro de 2011

CONIMBRIGA - FANTÁSTICO



A tecnologia é de facto uma coisa fantástica. Se Conimbriga era de facto assim, era uma cidade muito bonita, mas onde seguramente não havia lugar para a plebe, tal a riqueza que apresenta.
Os Romanos não deslocavam apenas exércitos, mas trariam também muita gente social e politicamente importante.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

DEIXEM-NOS SONHAR



"Se não nos deixarem sonhar, não vos deixaremos dormir"

Um verdadeiro presente de Natal.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mora: investimento de 4,5 milhões de euros faz crescer economia.












A duplicação da fábrica de Led’s da Arquiled e a expansão da unidade industrial da Medirm, empresa de dispositivos médicos, num investimento global de 4,5 milhões de euros, criando 22 empregos, estão a desenvolver a zona industrial do concelho de Mora.

A Arquilled concluiu a expansão da sua unidade industrial, reflectindo o aumento da procura da iluminação LED, as vantagens em poupança de energia que esta tecnologia detém, o crescente feedback e a procura do mercado internacional.

Com um investimento de mais de um milhão e 900 mil euros, as obras estão neste momento concluídas e a nova unidade que nasceu junto à existente, encontra-se dotada da mais avançada tecnologia.

Para fazer face às necessidades de novos colaboradores habilitados, a empresa, em parceria com a Câmara Municipal de Mora e o IEFP – Évora, realizou um curso de iluminotecnia e electrónica que decorreu em Mora e abrangeu 15 formandos. Destes, cinco ingressaram na equipa Arquiled, que neste momento conta com um total 56 membros.

Quanto á Medirm, que desenvolve a sua actividade comercial na produção e embalagem de dispositivos médicos não activos, encontra-se actualmente em expansão, tendo adquirido mais um pavilhão na Zona Industrial de Mora.

Num investimento de 2,5 milhões de euros, trata-se de da montagem de um centro e de um laboratório para esterilização de produtos médicos, numa aposta no aumento da mão-de-obra qualificada que a longo prazo resultará na abertura de sete novos postos de trabalho.

Para a autarquia, “estes investimentos são o sinal de que, apesar da crise, ainda há quem aposte na inovação e no desenvolvimento do nosso concelho”.

A Arquiled foi fundada em 2005 e tem a sua actividade centrada na área da iluminação arquitectural, com especial incidência na aplicação da tecnologia LED, com todas as suas potencialidades de evolução e inovação que a caracterizam.

A Medirm Lda é uma empresa portuguesa com sede na Zona Industrial de Mora criada em 2005 e que dispõe de instalações e equipamento moderno que garantem o melhor tratamento dos produtos. Conta com uma equipa jovem, responsável e qualificada, composta por treze membros


in diario online

FADO - Património Imaterial da Humanidade



Vale a pena ver e guardar este documento visual. Ele representa um pouco da nossa cultura e naturalmente, da nossa história.

sábado, 10 de dezembro de 2011

A ABLETE PERDIDA


“ Está uma manhã soalheira na Barragem de Montargil. O lençol de água atingiu o seu limite máximo e, ao longe, confunde-se com o azul do céu de tal forma que a Carpa Marta sente-se levitar no seu leito pouco profundo. A Marta é uma Carpa Espelho, muito corajosa, combativa, coberta de grandes escamas e dois barbilhos. Ontem à noite quando adormeceu já o sol ia alto. Ela e o seu compadre Bernardo.

O Bernardo é um Barbo-Comum grande nadador de águas profundas. Ambos procuraram a Arlete toda a noite, uma Ablete que escorregou numa mancha de óleo deixada por um barco e que terá caído no descarregador de água da Barragem.

Depois de combinadas as buscas entre as várias comunidades, o Lagostim Serafim, um super campeão de aqualto, pôs-se a caminho e decidiu procurar por sua conta e risco para lá da descarga de água, para lá do paredão já na Ribeira do Sor. Ainda mal tinha saído da água e já D. Lontra, que só gosta de sair à noite, estava de volta para a sua toca que ficava nas raízes de um choupo centenário. Trazia na boca um peixe. Era a Arlete.

O Lagostim Serafim reconheceu-a logo. Durante algum tempo receou o pior. Mas Dona Lontra, em vez de entrar nas suas infindáveis galerias, transportou a Arlete cuidadosamente até à beira de água!

O Senhor Alfaiate que andava por ali a sobrevoar as margens correu a avisar a mãe Ablete. Num ápice, bogas, percas, achegas, carpas, abletes, barbos, lagostins, rãs e até algumas cobras de água, vieram saudar a pequena Ablete.

A Arlete aprendeu duas grandes lições: ter cuidado com o derrame de combustíveis e não nadar fora de pé, longe da vista dos pais.”

(um conto de Nuno Miguel Prates, escritor e cronista Montargilense)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

EU BEM DESCONFIAVA...



Nuno Magalhães confirma o que eu já suspeitava: O CDS está do lado dos criminosos, contra as vitimas. O homem é que diz, eu só desconfiava.

sábado, 26 de novembro de 2011

TRABALHADORES DO FLUVIÁRIO AJUDAM O GUSTAVO

Mais de 30 trabalhadores do Fluviário de Mora estão disponíveis para serem alvo de recolha de sangue a fim de apurar se a sua medula é compatível com a do Gustavo, filho do jogador Carlos Martins. O espaço junta-se assim à onda nacional de solidariedade “Vamos ajudar o Gustavo”, um menino de três anos que sofre de aplasia medular, uma doença rara.

Os trabalhadores do Fluviário vão tentar arregimentar outros colegas de entidades públicas e privadas do concelho de Mora, com o intuito de gerar, também eles, uma onda concelhia e, quiçá, regional. São já mais de 125 000 os seguidores da página «Vamos ajudar o Gustavo», criada no Facebook pela família de Carlos Martins, onde estão todas as informações sobre o caso, que se tornou público depois do final da partida com a Bósnia, altura em que os médicos explicaram aos jogadores da Selecção o drama do companheiro, o que os levou a apelar aos portugueses para doarem medula óssea. A busca por um dador compatível faz-se em contra relógio e as probabilidades de encontrar um dador são de um para cem mil. Podem ser dadores de medula pessoas com mais de 18 e menos de 45 anos, que tenham mais de 50 quilos e que sejam saudáveis. É um processo muito simples, bastando uma simples recolha de sangue, sem custos, para avaliar a compatibilidade. Os dados ficam arquivados em base de dados internacional, pelo que a salvação de Gustavo e de todos os doentes pode estar em qualquer local do planeta. É essa a razão pela qual se torna tão importante que toda a gente se ofereça para ser dador.

in RNA

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O GUSTAVO, E OS OUTROS

Claro que ajudar o Gustavo é um dever de solidariedade e de civismo. Mas não se pode esquecer que o mesmo se aplica a todas as crianças que precisam de medula, e que não são filhas de figuras mediáticas, mas tão sómente de trabalhadores operários, ou mesmo de desempregados.
É injusto que o Gustavo, tão pequenino, seja já um sofredor que corre sérios riscos de vida. Mas é tremendamente injusto que tantos outros meninos sejam esquecidos, porque os seus pais estão longe das luzes da ribalta, porque são simplesmente o povo anónimo.
Gostaria de ver os nossos jornalistas a interessarem-se pelos filhos daqueles que não vendem jornais. Isso sim !! Seria ética e sentido do dever de solidariedade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

QUEM DEVE O QUÊ A QUEM


Numa paragem por aqui, ganhei a manhã a informar-me, a ler coisas. Também mails amigos (os de promoção, de aliciamento para me endividar, de ofertas mirabolantes... apago-os de imediato). Um mail amigo (obrigado, Vítor) manda-me uma troca de cartas publicadas na revista Stern. Mandou-mas em espanhol, e resolvi traduzi-las (por minha conta e risco) e reproduzi-las:

Há algum tempo, foi publicada , na revista, uma “carta aberta” de um cidadão alemão, WalterWuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:

Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos,
agora tem de salvar também a Grécia
Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro,
agora, em vez de fazerem economias, fazem greves

Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família.
Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos.
O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!

Na semana seguinte, Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:

Caro Walter,
Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.
Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?
Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:
EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás


(Retirado com a devida vénia DAQUI)

sábado, 5 de novembro de 2011

O SÃO MARTINHO EM PAVIA


Na Próxima quinta feira, 10 de Novembro, dê um salto a Pavia e junte-se ás comemorações do São Martinho, onde não faltam as castanhas, petiscos e água-pé, assim como as visitas aos Cafés e Restaurantes da Vila, acompanhados pelos Bombos da terra.

O Fluviário junta-se ás comemorações relembrando tradições antigas e apelando à conservação do montado de sobro e azinho, e oferece entradas gratuitas a quem apresentar as receitas de bolota mais saborosas. Aproveite para visitar a Vila de Pavia, conhecida pelos seus monumentos megalíticos.

As gentes de Pavia sabem receber como poucos, e quem por lá passar, leva sempre o desejo de voltar.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

BANDOLEIRO



Ney Matogrosso; Um dos meus favoritos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

LADRÕES AUTORIZADOS ?

Continuo sem entender porque tenho que pagar 4.50 euros de uma tal taxa intitulada de "áudio visual".
Ora se eu pago mensalmente uma importância de acordo com os serviços de televisão que me são fornecidos, porque tenho de pagar a tal taxa que a EDP me cobra?. E os cidadãos que eventualmente não tenham televisão ? Também pagam taxa?
Sorte tem aquele cidadão que só tem água e a box. A esse não entalam eles.
Vigaristas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

JET SKY EM MONTARGIL

A barragem de Montargil vai ser palco, no próximo fim de semana, de duas provas de Jet Ski.
Vai decorrer a 29 e 30 de Outubro a TAÇA DE PORTUGAL DE JET SKI 2011 - Barragem de Montargil, em Montargil-Ponte de Sôr.
Esta prova, de características diferentes do campeonato nacional, terá a particularidade de se desenrolar num só dia (Domingo, 30 de Outubro), estando reservado o dia 29 para a realização do Campeonato da Região Centro e treinos. As provas e os treinos decorrem junto ao Centro Naútico do CS Hotels and Resorts, entre as 10:00 h e as 17:00 h.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Este humilde espaço ultrapassou recentemente as 30.000 visitas, mas nunca como hoje ultrapassara as 200 entradas num só dia. Aconteceu hoje pouco depois das 23 horas.
Mais curiosa ainda, é a estatística da origem das entradas desta semana:

Estados Unidos 392
Portugal 361
Brasil 32
Outros 12

A todos, o meu muito obrigado pela simpatia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ASSASSINOS ECONÓMICOS



SEM COMENTÁRIOS.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EDP investe um milhão em Mora


A EDP iniciou o investimento de cerca de um milhão de euros no reforço e remodelação da rede eléctrica do concelho de Mora, revelou hoje aquele município alentejano, explicando que a intervenção termina no próximo ano.

Com estes trabalhos, segundo a autarquia, a EDP “pretende eliminar as constantes falhas de fornecimento de energia que se verificam no concelho de Mora, sobretudo na freguesia de Cabeção e em áreas da parte industrial”.

Os trabalhos da eléctrica nacional incidem, sobretudo, na interligação Maranhão – Cabeção – Mora – Couço e na conversão de 15/30 Kv do Cacho de Varejola.

Para a autarquia, a intervenção significa “mais um passo para a promoção da qualidade de vida dos munícipes”.

in diario online

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ACORDAI


SACRIFÍCIOS INÚTEIS, ESFORÇOS PERDIDOS, UM PAÍS DESTROÇADO!
Sobem taxas, roubam nas férias, no Natal e nos salários. E só vão conseguir menos dinheiro de impostos. Porque matam a Economia. E uma Economia que não produz não gera impostos.
Daqui a 6 meses vão descobrir que falharam em tudo: agravaram o deficit, aumentaram a dívida e a dependência externa. Os portugueses estarão mais pobres, mais desempregados, e as empresas… de rastos! A capacidade de fazer face a quaisquer compromissos externos terá ainda diminuído mais. A soberania nacional estará DEFINITIVAMENTE posta em causa.
Toda a gente sabe que é a criação de riqueza que cria condições para pagar dívidas. O aumento de impostos é dinheiro retirado aos salários, ao crescimento económico, à competitividade externa das nossas empresas.
Sem criação de riqueza como é que se podem pagar impostos? Com falências de empresas como é que se podem pagar impostos. Com um aumento em espiral do desemprego quem vai pagar impostos?
Aumentam as Taxas. Mas, no final, vão receber muito menos impostos. Para dizer, então, que se enganaram nas contas?
• Falem! Discutam!
• Indignem-se!
• Rebelem-se!
• Sejam solidários!
• Estejam vivos!

Acordai

terça-feira, 11 de outubro de 2011

EPITÁFIO DO MEU SONHO

Sonhando jornadas impossíveis

Metas que ficam muito longe,

Sonhos bonitos mas inverosímeis

Para quem vive a solidão do Monge.

Mas será solução esquecer

O que tanto tempo se levou sonhando?

Como se pode então viver

Sem sonhar de vez em quando?

Mas sendo tão incerto o meu sonho

E de tão longa distância

Toda a esperança que nele ponho

Ficará vazia, sem substância.

Morre então este meu sonhar

Enterrado fica o meu sonho.

Na sua lápide vou colocar:

Aqui jaz tudo o que não disponho.