quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O GUSTAVO, E OS OUTROS

Claro que ajudar o Gustavo é um dever de solidariedade e de civismo. Mas não se pode esquecer que o mesmo se aplica a todas as crianças que precisam de medula, e que não são filhas de figuras mediáticas, mas tão sómente de trabalhadores operários, ou mesmo de desempregados.
É injusto que o Gustavo, tão pequenino, seja já um sofredor que corre sérios riscos de vida. Mas é tremendamente injusto que tantos outros meninos sejam esquecidos, porque os seus pais estão longe das luzes da ribalta, porque são simplesmente o povo anónimo.
Gostaria de ver os nossos jornalistas a interessarem-se pelos filhos daqueles que não vendem jornais. Isso sim !! Seria ética e sentido do dever de solidariedade.

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