quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO



Depois do por do sol do dia 31 de Dezembro, estaremos ao comando de um ano novinho em folha, onde certamente enfrentaremos tempestades, situações que nos deixarão de cabeça à roda ou de cabeça para baixo, onde não saberemos para que lado correr, ou simplesmente as coisas não vão funcionar!!!
Não desista, tenha fé e acredite sempre. Há uma luz ao fundo do túnel, um pote de ouro no fim do arco-íris, e que o arco-íris pode estar em qualquer lado, mesmo que discretamente.
Em 2010 reúna os amigos para uma cervejinha, uma pescaria ou qualquer coisa que você ache interessante ou não, mas reúna os amigos.
Viaje para casa, viaje para longe; Bem longe!!!
Seja organizado da forma que você ache melhor. Trabalhe duro, trabalhe "pesado", mas arranje tempo para se divertir, espalhar alguma confusão e curtir o sol,a lua,o mar e o céu.
Enfim, que em 2010 tenha paz, saúde, amor e trabalho...o resto é consequência.

(Recebido por e-mail)

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

CARTA ABERTA AO PAI NATAL


"Cada qual a seu canto
em cada canto um dor
depois da banda passar
cantando coisas de amor"

Querido Pai Natal, para ser honesto devo dizer que nunca me convenceste, mas como usas o fato -treino do Benfica, e dizem que és amigo do Jesus, pensei que afinal poderias fazer milagres.
Foi por isso que te escrevi. Não me respondeste, nem fizeste nada do que te pedi.

-Pedi-te um lar para cada criança abandonada.
-Um cantinho para cada sem abrigo.
-Um lugar no hospital para cada doente.
-Uma casa para cada jovem casal que queira formar família.
-Um posto de trabalho para cada homem ou mulher que queira trabalhar.
-Liberdade para os inocentes.
-Castigo para os culpados.
-O fim dos recibos verdes, que matam os sonhos dos nossos jovens.

Passei a noite à tua espera e tu não vieste nem mandaste recado.
Bem sei que a Lapónia é longe deste ponto do Ocidente Europeu, a que os optimistas chamam "jardim à beira mar plantado", mas outros chamam "cú do mundo". Compreendo que o trenó tenha problemas e o Rodolfo esteja cansado, bem sei que o aeroporto ainda não está pronto e o TGV ainda não funciona, mas caramba!! onde está a tua magia??? Ou será que simplesmente não gostas de mim?.
Caramba, Pai Natal!!! Que desilusão...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL

Olhando olhos nos olhos, jamais ignorando os sentimentos dos outros, bem como os seus sonhos, desejo aos amigos que por aqui passam, por poucos que sejam, um FELIZ NATAL., cheio de amor e felicidade.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SAUDADE

Um dia a maioria de nós separar-se-à. Sentiremos saudades de todas as conversas deitadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, das angustias, das vésperas de fim de semana, dos finais de ano, enfim...do companheirismo vivido.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida. Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe, nos e-mails trocados...
Podemos telefonar, conversar algumas banalidades. Passarão dias, meses, anos...até este contacto se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo.

Um dia os nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas?
Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto...
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar-nos vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...reunir-nos-emos para um ultimo adeus amigo.
Entre lágrimas nos abraçamos. Faremos promessas de nos encontrar-mos mais vezes daí em diante.

Por fim, cada um vai para seu lado, para enfrentar a vida isolada do passado.
...e perder-nos-emos no tempo mais uma vez.

(recebido por e-mail)


"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas morreria se tivessem morrido tos os meus amigos."
(Vinicius de Morais)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

HULK

Os apreciadores de banda desenhada, nomeadamente a de Jack Kirby e Stan Lee, lembram-se bem do terrível, enorme, super musculado e verdoso Hulk, que sempre que se zangava, rebentava toda a roupa, menos as cuecas.
Pois bem, afinal Hulk não é assim tão grande; no bolso de David Luiz, ainda sobrou espaço para um falcão.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Á GLORIOSA FÉNIX

Seremos tantos quantos Deus mande

E que a plebe se conforme

Sei que tendes casa grande

Mas a nossa, é enorme

-

Vêm dragões, leões e lobos

E outros animais de igual grandeza

Contra tudo e contra todos

Eis a águia, na sua nobreza

-

Sem guerra, mas em paz

Sem perder o espírito de conquista

Se há coisa que me satisfaz

É um abraço Benfiquista

-

Ditosa Pátria que tais filhos tem

E que tanto nos glorifica

E que no seu seio contém

O glorioso Sport Lisboa e BENFICA

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

INQUÉRITO

Curioso inquérito feito pela Reader's Digest, num universo de 10.500 assinantes em Portugal:

- Mais de 9 em cada 10 Portugueses, confiam nos Bombeiros, nos Pilotos dos Aviões e nos Farmacêuticos.

- Enfermeiros e Médicos, merecem quase a mesma confiança do valor anterior.

- 83% confiam nos Agricultores.

- 81%, confiam nos Professores.

- 64%, confiam nos Policias.

- 62%, confiam nos Meteorologistas.

- 50%, confiam nos Padres.

- 43%, confiam nos Taxistas.

- 36%, confiam nos jornalistas.

- 24%, confiam nos Advogados.

- 17%, confiam nos Lideres Sindicais.

- 15%, confiam nos jogadores de futebol.

- 13%, confiam nos Juízes.

- Apenas 1 em cada 100, confia nos Políticos.

- As marcas Portuguesas mais confiantes, são a TMN, a GALP, a DELTA, a CGD e a RTP1.


Muitas são as ilações que se podem tirar destes números. Vou optar por duas:
Apenas 13%, confiam nos Juízes?. É grave. Quando as pessoas não confiam na justiça, é meio caminho andado para a tentação de fazer justiça pelas próprias mãos.

83%, confiam nos agricultores??? Fantástico!!! E eu que pensava que já não havia agricultura.É bom estar enganado...

domingo, 13 de dezembro de 2009

DESMOND TUTU

Sempre tive uma enorme admiração por este humanista, Nobel da Paz, que se notabilizou na luta contra o aparthed na África do Sul. Pois o Arcebispo Tutu, que tem andado um pouco desaparecido, apareceu agora em Copenhaga, ao lado dos ambientalistas, e ao que parece, em grande forma, apesar dos seus quase oitenta anos.
Do seu discurso, retive algumas palavras: "Se nada for feito, choro por estes jovens bonitos e cheios de vida, pois não terão futuro."
E uma tirada sensacional: "Se os ricos acham que não vão ser atingidos... ah, ah, ah, ah, ah, ah."
De facto, parece haver quem pense que a desgraça só vai bater à porta dos outros, e que a sua casa está protegida. Para esses, comungo da mesma gargalhada de Desmond Tutu: ah, ah, ah, ah, ah, ah.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NOBEL

A primeira vez que ouvi falar em Nobel, tratava-se de uma marca de pólvora para armas de fogo. Armas que eram usadas na guerra desigual que o ser humano travava e trava, contra outros animais, a que chamam caça, muitas vezes como forma de prazer mórbido, a que chamam lúdico, e não por necessidade.
Hoje mesmo, o presidente de um país em guerra fora das suas fronteiras, recebeu um Nobel, dito da paz. Não sei se este Nobel também é pólvora, nem se tem o mesmo efeito da pólvora que eu conhecia, mas esta associação, parece-me perfeitamente legitima.

GUERRA DE CAPOEIRA

Todos nós temos histórias incríveis para contar. O problema é encontrar quem as ache interessantes, e esteja disposto a ouvi-las.

Não deixa de ser curioso, que só depois de, como costumo dizer, dobrar o Bojador dos 50, é que nos vem a vontade de recordar.

Há ainda outra suma curiosidade: Podemos não nos lembrar do almoço do dia anterior, mas lembramo-nos de coisas passadas à “séculos”, mesmo quando estiveram esquecidas durante décadas.

Hoje vou contar uma pequena história que à época do seu acontecimento, me pareceu tremendamente humilhante, a tal ponto que a escondi muito tempo.

Acho que foi no ano em que entrei para a escola. Frequentemente eu ia de minha casa para a casa da minha avó. Pois na capoeira dos meus avós, havia um diabo à solta que infernizava as minhas chegadas perto do seu harém. Exactamente um pequeno Cócó, que para quem não sabe é um galo minúsculo, mas com a mania de que o Mundo lhe pertence. Pois bem, este Cócó, era ainda pior, e resolveu que eu era “persona non grata” no seu território. Assim que me avistava, corria para mim com a clara intenção de me engolir. Na verdade, ganhei-lhe tal medo, que sempre que chegava ao cabeço, gritava pela minha avó, que logo punha o galarispo em respeito.

Só que um dia, e há sempre um dia, entendi que era vergonhoso ter medo de um animal 50 vezes mais pequeno que eu. Tomei-me de brios e decidi: Hoje não chamo ninguém, nem vou ter medo do maldito mini-galarô, e se for preciso, até lhe dou umas arrochadas.

Preparei-me para enfrentar o monstro, enquanto tentava convencer-me a mim mesmo de que não tinha medo. Avancei corajosamente encosta abaixo ao encontro do perigo, não sem antes me armar com um ramalho de pinho, para o que desse e viesse.

Assim que me viu, o perigoso predador avançou para mim, e eu senti imediatamente a minha coragem a dar de frosques, deixando-me sozinho diante da fera.

O meu medo, mais a minha força, levaram-me a descarregar sobre o inimigo, o ramalho de pinho que trazia. Por sorte ou azar, o meu ataque foi fulminante. Atingido em cheio, o pobre do galarispo caiu para o lado sem mais se levantar. Era a minha glória. Vencera o inimigo e provara a que duvidasse, que não era um qualquer pelintra de penas, que me metia medo.

Apercebendo-se do barulho, a minha avó correu para o local, e ao aperceber-se da morte do seu rei da capoeira, e naturalmente de que era o seu assassino, amandou-me com duas chapadas que até fiquei de lado.

Lá se foi toda a minha glória, caída em desgraça ás mãos calejadas da minha avó. Afinal ser um herói não era assim tão glorificante. Ganhar uma guerra, ás vezes tem custos que é melhor esquecer.

Como forma de vingança, nunca mais gostei de Cócós.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

LEMBRANÇAS

Lembro-me de ti,

dos teus beijos,

carícias,

entrega.

Do que não soube dar-te

Do que não soubeste aceitar

Esperar.

resistir,

não conseguiste.

Não soube ser capaz de saber.

Não soubeste ser capaz de sentir.

Erramos nas contas

do nosso próprio amor

…e ficamos de fora.

domingo, 6 de dezembro de 2009

PROJECTO LIMPAR PORTUGAL

"Vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado.

Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com cerca de mais de 17000 voluntários registados.

Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.

Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!

Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet, www.limparportugal.org, onde tem toda a informação de como o fazer.
O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/ou materiais à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema.

Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"


www.limparportugal.org

JAM

ENTRAR NA TUA VIDA

Deixa-me passar à tua rua

E espreitar pela janela

De onde tu olhas a lua

Que desenhas numa tela.

Deixa-me ir ao teu jardim

Colher uma rosa em botão

Ou uma flor de jasmim

Para usar no coração.

Abre-me a porta do teu quintal

Para colher um ramo de poejo

E não me leves a mal

Por matar este desejo.

Abre-me a porta da tua vida

E entrarei com alegria,

Tu dás-me a esperança perdida,

E eu dou-te a minha poesia.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

OS MEUS AMORES

A Rosária era a menina mais bonita daqueles montes, e eu cada vez gostava mais dela, apesar dela não dar por isso. Já não direi o mesmo do "farrusco", um enorme rafeiro que sempre a acompanhava e se mantinha atento a tudo o que envolvia a dona, e que sabe-se lá porquê, nunca gostou de mim.
Todos os dias esperava por ela no caminho da Escola. Quando a via chegar, a minha alegria só era ensombrada pela presença do Galambas, que também gostava dela, que eu bem sabia, e tinha vantagem de ser vizinho dela, estando por isso mais tempo junto dela.
Claro que eu ía logo colocar-me ao lado dela. De um dos lados, porque do outro já estava o Galambas.
Do Porto de Burro até à Farinha Branca, toda a gaiatada brincava e saltava, menos eu e o Galambas, numa marcação surda mas cerrada.
Mas as coisas pareciam correr melhor para o meu lado.Por aquela altura, as nossas mães trabalhavam juntas nos arrozais que se estendiam desde a Barba de Alho e Terra Preta, até ao Carvalhoso, e nós passávamos por lá muito tempo juntos.
Um dia fomos ver a roda gigante movida a água, do moinho do Piança. Era aquela roda que fazia mover as mós da azenha, e aquilo parecia-nos algo de extraordinário, capaz de nos fazer soltar a imaginação, e imaginar coisas fantásticas a partir daquela roda enorme.
Sentados bem juntinhos, contemplamos aquela maravilha durante algum tempo. Depois consegui que ela me acompanhasse até debaixo da ponte ao fundo das Abertas. Nunca tínhamos estado tão juntos e tão sós. Disse-lhe que gostava dela e ela sorriu. Acariciei-lhe o rosto e ela deixou. Tentei algo mais. Talvez um beijo. E teria conseguido não fora o "farrusco" começar a ameaçar-me, rosnando e mostrando uns dentes que eu não estava interessado em conhecer. Aquele era um adversário bem mais temível que o Galambas.
Marcamos novo encontro para outro dia, do qual fiquei ansiosamente à espera.
O dia marcado, foi fatídico para este amor.
Quando cheguei, ela já lá estava. A seu lado o Galambas dividia com ela os pinhões que trouxera. Junto de ambos, o "farrusco" dormia tranquilamente.
Maldito cão. Era ele o culpado do meu fracasso.