segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

QUE NÃO SEJA ASSIM TÃO MAU

Não é seguramente a melhor imagem para começar bem o ano, mas é provavelmente a que mais se adequa.
Sou dos que recusa a ideia de que não há alternativa. Há, e está nas nossas mãos. Assim tenhamos coragem de assumir a nossa responsabilidade de Povo Livre.
Até lá, que resistamos à cobra que nos quer devorar, que o peixe tenha mais que espinhas, que a nossa vida não fique presa por fita-cola, e que não nos deixemos iludir por estrelinhas brilhantes.

Aníbal Lopes

(Imagem Expresso)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS


Ó MEU MENINO JESUS TÃO NOBRE
Ó MEU MENINO JESUS DE BELÉM
SÓ PORQUE NASCESTE TÃO POBRE
TEREMOS QUE SER POBRES TAMBÉM?

Cristo nasceu para nos salvar? Está na hora de cumprir a sua missão. Se possível, antes de ser demasiado tarde.

Sem ironia, Boas Festas para todos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

QUANDO A GULBENKIAN VINHA Á NOSSA RUA


Faz hoje dez anos que se desligou o motor das bibliotecas itinerantes da Gulbenkian

Lembro-me como se fosse hoje. De mês a mês, lá ia eu entregar uns e levantar outros. Os três Mosqueteiros, a Volta ao Mundo em 80 Dias e os inevitáveis Búfalo Bill, David Crockett, Kit Karson, e o General Custer, bem como outros heróis como Jerónimo, Sitting Bull ou Cochise.
Foi há mais de 40 anos.
Pois faz hoje 10 anos que as celebres carrinhas de chapa ondulada foram postas fora de circulação. 
Agora há Bibliotecas a cada canto, mas a saudade não se apaga.







segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

LADRÕES...


1- O LADRÃO VULGAR ROUBA-TE O DINHEIRO, O RELÓGIO  O COMPUTADOR, O TELEMÓVEL OU MESMO O CARRO.

2- O GOVERNO ROUBA-TE O TRABALHO, A FELICIDADE, A EDUCAÇÃO, A SAÚDE, A PENSÃO E ATÉ A CASA.

3- O PRIMEIRO LADRÃO ESCOLHE-TE A TI...
MAS O SEGUNDO LADRÃO, FOSTE TU QUE O ESCOLHESTE.

Pensa e analisa.

(imagem InforGospel)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PAVIA LANÇA O PRIMEIRO PRESUNTO DE VACA PORTUGUES

O primeiro presunto de vaca português chegou ao mercado este mês, com a chancela Joaquim Arnaud, um produtor de vinho, carne, azeite e enchidos com três herdades no concelho de Mora, freguesia de Pavia.

Trata-se de uma carne com um sabor suave, de textura macia e cor vermelho-cereja, com aroma de azinho e carvalho que lhe confere um toque único. Os bovinos de raça cruzada alentejana, são criados em pasto livre e de modo biológico nas pastagens das suas herdades, o que confere ao produto final a qualidade necessária, depois de um tempo mínimo de sete meses, exigido pelo processo de fabricação. O primeiro presunto de vaca nacional chega ao mercado a tempo do Natal e já se encontra em lojas Gourmet e mercearias finas.

(in Destak)

domingo, 2 de dezembro de 2012

RURALIDADE -- DEZEMBRO


Estamos em MONTARGIL e o ano de 1930 está quase a chegar ao fim. Continua a apanha da azeitona, e com a ajuda de vacas e de bois tenta-se acabar a sementeira. Embelga-se e semeia-se aproveitando bem o tempo--- já que é neste mês que existe o dia mais pequeno (em que acontecem os dias mais pequenos).Ou porque chove ou porque está frio, a azeitona está difícil de apanhar, tempo que aliás já se esperava, pois que andasse lá por onde andasse o mês de Natal (do frio) cá havia de chegar.

Antes da Missa do Galo, no Largo da Igreja começa a arder um
Enorme madeiro. Enquanto do campo (dos arredores da vila) vem muita gente, os homens trazendo archotes de gamão para alumiar o caminho.
As pessoas de mais idade vestem o fato domingueiro e de festa para ir à missa, em especial as mulheres que põem o xaile preto e o lenço na cabeça, com as de mais idade, já avós, usando capa preta que chega por vezes aos pés e ainda touca de veludo igualmente preta.

A ementa tradicional na quadra natalícia integrava um prato hoje ainda muito apetecido— miolos de porco. Dizia-se até, que quem nessa quadra não comesse miolos de porco não festejava o Natal. Isto, ao almoço, porque ao jantar havia chibo e/ou galinha corada.

Ainda quanto aos miolos de porco, essa ementa só era possível se a matança do porco tivesse sido feita duas ou três semanas antes. Que quase não havia “casa” que não engordasse o seu porquito para durante o ano ter na salgadeira carne que durasse. Enquanto outro engordava no “rodeio”



(LINO MENDES. Estenografo Montargilense, Jornalista e homem de cultura)

(imagem LittleShadow)