segunda-feira, 31 de maio de 2010

O ALGOZ ATACA DE NOVO


Os seis barcos iam carregados de medicamentos e mantimentos. A bordo seguiam também dezenas de voluntários oriundos de 60 países. A ideia era tentar furar o bloqueio, e ajudar a martirizada Palestina.
Israel não esteve com meias medidas: Tomou os barcos de assalto, e fez 10 mortos entre gente que só queria ajudar.
Onde a justiça não tem força, é a força que faz a sua justiça.
O mundo continua a assobiar para o lado...

3 comentários:

  1. Caro Lord Rothschild,
    "Tenho o grande prazer de endereçar a V. Sa., em nome do governo de Sua Majestade, a seguinte declaração de simpatia quanto às aspirações sionistas, declaração submetida ao gabinente e por ele aprovada:
    `O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu, e empregará todos os seus esforços no sentido de facilitar a realização desse objetivo, entendendo-se claramente que nada será feito que possa atentar contra os direitos civis e religiosos das coletividades não-judaicas existentes na Palestina, nem contra os direitos e o estatuto político de que gozam os judeus em qualquer outro país.´
    "Desde já, declaro-me extremamente grato a V. Sa. pela gentileza de encaminhar esta declaração ao conhecimento da Federação Sionista.
    "Arthur James Balfour."

    Esta carta – a Declaração de Balfour – escrita em 2 de Novembre de 1917, marca o início dos problemas da Palestina, nos tempos modernos. A intenção de encontrar uma solução para o povo judeu, e isto muito tempo antes do período nazi e do holocausto, originou uma longa história de repressão do povo palestiniano. E a repressão manifestou-se em todos os domínios – políticos, económicos, sociais, religiosos e identitários.

    Os estados que apoiaram desde o início esta declaração – a Grã-Bretanha, a França, a Itália e os Estados Unidos e, mais tarde a ONU, não conseguiram uma solução definitiva para esta região do Médio Oriente, apesar das sucessivas resoluções e dos vários acordos assinados, de Camp David a Oslo.

    A divisão do mundo árabe, as várias tentativas de colagem forçada ao movimento terrorista, a própria divisão política dos palestinianos, por um lado e, por outro, o apoio internacional ao Estado de Israel, de forma implícita ou explicita, permitem que esta situação se perpetue. E este episódio é apenas mais um. Segundo os noticiários estavam envolvidos neste caso activistas de várias nacionalidades. Como reagirão esses países?

    Este episódio vem dar mais relevo e visibilidade ao isolamento a que a faixa de Gaza e a sua população está forçada, pelo boicote imposto por Israel. Veremos qual vai ser a atitude do Egipto, que tem uma pequena fronteira com Gaza, qual vai ser a decisão do “amigo americano” e, perante o problema humanitário motivado pelo boicote, qual será o papel desempenhado pelo ACNUR e pelo Alto-comissário, António Guterres.

    À consideração do amigo Aníbal e dos frequendadores do blog.

    Um abraço.
    C.B.

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  2. O amigo Americano não vai fazer nada.
    Os países de onde eram originários os voluntários, à excepção da Turquia, não vão fazer nada.
    O Egipto parece "acagaçado" e não vai fazer nada.
    o ACNUR não sei o que é.
    O Guterres, não sei quem é.

    Já agora, acrescento um versinho da minha humilde lavra:

    "Choro por ti Palestina
    Pela sorte que Alá te destina.
    E tu, Gaza cidade
    Pelo sangue que ao sol seca
    Dos que não chegarão a Meca,
    Chorarás toda a eternidade."

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  3. * o imediato levantamento do bloqueio à Faixa Gaza;
    * o desmantelamento dos colonatos;
    * a remoção do muro de separação;
    * o fim da ocupação israelita;
    * a resolução do problema dos refugiados no quadro do respeito do direito de regresso;
    * e o estabelecimento de um Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital.

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