sábado, 15 de maio de 2010

ACONTECE A TODOS...





Meu amor gosto de ti
Não te zangues comigo
Por este caminho, já vi
Vou ficar de castigo.

Lavo a roupa, lavo o chão
E semeio batatas na horta
Arranca-me o coração
Mas não me ponhas os sacos à porta.

Sei que me vira cambalear
Reconheço que ia bem bebido
Mas para quê castigar
Quem se espalhou ao comprido.

Se dizem que lhe pisquei o olho
Foi por o vinho ser de saldo
Se calhar exagerei no molho
E acabei por entornar o caldo.

Juro que estou inocente
(não sei porque faço figas)
Não sou desse tipo de gente
Nem ela vai em cantigas.

A culpa foi do Rodrigues
Mas serviu-me de lembrete
Meu amor não me castigues
Nem me ponhas no tapete.

Raios parta o raio do vinho
Gostoso mas traiçoeiro
Fui corrido do meu cantinho
E ainda fiquei de “sequeiro”.

2 comentários:

  1. Ó diacho...não me diga que foi apanhado!!!!!

    ResponderEliminar
  2. Já se sabe que quando a cabeça não tem juízo, o corpo (e a cabeça) é que paga. Nestes casos, um “Eno”, um aspegic e um sono reparador põem um homem como novo e pronto para outra.

    Se este fortuito acontecimento ocorreu nas comemorações do Glorioso, ela deve tê-lo perdoado. E tem toda a minha solidariedade.

    Um abraço e cuidado com o fígado.
    C.B.

    ResponderEliminar