domingo, 23 de agosto de 2009

VIACLEMÊNCIA

A tempestade desconhecida

Da minha alma,

Parece querer destruir os seus próprios ventos.

Escolhendo as mais frágeis enseadas,

Entra derrubando acácias e aloendros

Pisando lírios e nenúfares.

Não lhe basta

Empurrar-me para fora da minha rota

Mas antes quer destruir a minha frágil embarcação.

Espero por cada relâmpago

Qual réstia de luz

Que penetrando no meu barco,

Me deixe vislumbrara salvação.

Mas apenas vejo iluminadas espadas e lanças

Espalhadas pelo chão.

Sem força

Incapaz de me libertar, dou como perdida a esperança

E entrego-me.

Docemente…

2 comentários:

  1. Este poema revela uma homossexualidade reprimida

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  2. Acha? Pois acredite que está enganado.
    Por outro lado, este tipo de comentário, feito de forma anónima, fazem-me lembrar os que nuncam gostam de ser sozinhos.
    Estarei eu também enganado?. Não precisa responder. Não estou interessado em saber.
    Não se esqueça de ganhar juízo.

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