terça-feira, 25 de agosto de 2009

MORTE NA ESTRADA

Quando se fala em morte na estrada, todos achamos que se fala de humanos, mas na verdade cada vez morrem mais outros animais, principalmente animais silvestres, nas estradas dos humanos.
Mas o que leva os animais silvestres a invadir as pistas do progresso?. Acho que o abandono cerialifico dos nossos campos, levou à morte da principal fonte de alimento dos pequenos animais da floresta, o que os levou a procurar alimento fora do seu habitat natural.
Depressa descobriram que a estrada era um manancial de alimento fácil. Dos camions caiem trigo, milho, beterraba e até granulados de farinha. Os tractores agriculas, contribuem com a sua parte, como acontece agora com o tomate.
Claro que este maná, pode ser uma armadilha mortal para os pequenos animais, sugeitos ao seu desconhecimento do perigo e à indiferença do mundo dos humanos. Quantas vezes vimos coelhos, ouriços, repteis e aves, desfeitos na estrada, vitimas dos nossos veiculos?.
Será que não podemos fazer nada? provavelmente não será fácil, mas quem sabe se um pouco de amor pela natureza e pela vida que a habita, não pode ajudar...

4 comentários:

  1. VOTE NO VENCEDOR DO DISTRITAL DE ÉVORA EM:

    http://montemor-evora-arraiolos.blogspot.com/

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  2. ENTAO E SR ANIBAL COMO É QUE VAI O MORENSE?

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  3. Meu caro, não sou a pessoa mais indicada para lhe falar no plantel( julgo que é do plantel que quer saber) do Morense, já que não tenho qualquer ligação ao futebol do Clube, e nem sequer sou um observador privilegiado, mas ao que se ouve na Sede, julgo que o Clube está a preparar um grupo capaz de discutir a subida, ou pelo menos não fazer pior que a época anterior.
    Saudações desportivas.

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  4. Camarada e amigo Aníbal, nome grande, de ancestrais pergaminhos, foi com grande prazer que descobri este teu Blog (foi o Zé Caeiro que me falou dele) e o teu jeito para desenrolar grandes estórias e expor preocupações que partilhamos, nomeadamente esta do genocídio que diariamente ocorre no alcatrão das nossas estradas. Nesse particular campo digo-te que me preocupa sobretudo a morte das rapinas nocturnas que comecei a deixar de ver nos postes das vedações ao anoitecer. As poucas que tenho visto recentemente são as que permanecem já desfeitas no negro da estrada. É uma dor de alma.

    Espero pois que continues este teu caminho de lavrar as coisas da alma e dos sentidos, em terras que possamos partilhar, e dou-te um grande abraço de parabéns pois, fazendo minhas as palavras do nosso amigo Joaquim das Mantas (com quem trabalhei na Tejobras) a coisa está vaginal,

    Tudo do melhor para ti,

    Do Camarada e amigo,



    António Luis Carlos

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