TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição.
(Foto de José Caeiro)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
A pergunta fica no ar e é oportuna...
Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável.
"Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Já nos tem apresentado aqui no Blog temas relacionados com as diferenças comportamentais entre gerações. Desta vez é a atitude perante as notas escolares, comparativamente a 1969 e a 2009, e o exemplo exposto demonstra a diferença de comportamentos e de mentalidades perante duas situações similares.
Em 1969 os pais colocavam os meninos na escola para lhes dar uma formação que lhes garantisse um futuro melhor. Quantos e quantos não tiveram que fazer sacrifícios, incomensuráveis na altura e à luz da realidade actual, para que os filhos continuassem os estudos para além do ensino primário. E nós, que tivemos a sorte de andar na escola nessa altura, sentíamos essa responsabilidade. Sabíamos que quando nos diziam: “Estuda muito, filho, para poderes pelo menos tirar o 5º ano (o 5º ano do antigo Liceu), ires para a tropa como furriel e arranjares um emprego no estado, num banco ou numa companhia de seguros”. E isso era mesmo assim e todos sentíamos essa responsabilidade. Sabíamos que, se não conseguíssemos, nos estava destinado um qualquer trabalho numa oficina de mecânica, de carpintaria ou na construção civil – o que não era desprezo nenhum, sublinhe-se - mas que deitava por terra todo o investimento que os nossos pais tivessem feito. Para além disso aproveitávamos qualquer trabalho sazonal, durante as férias, que nos garantisse algum dinheiro para as gastos extras, como petiscos, imperiais, tabaco, tirar a carta, etc.
Eram outras vidas e eram outros tempos. Agora é o que se sabe e o que se vê. E neste país de anedotas a gravura exposta diz tudo.
Ora viva, amigo Aníbal.
ResponderEliminarJá nos tem apresentado aqui no Blog temas relacionados com as diferenças comportamentais entre gerações. Desta vez é a atitude perante as notas escolares, comparativamente a 1969 e a 2009, e o exemplo exposto demonstra a diferença de comportamentos e de mentalidades perante duas situações similares.
Em 1969 os pais colocavam os meninos na escola para lhes dar uma formação que lhes garantisse um futuro melhor. Quantos e quantos não tiveram que fazer sacrifícios, incomensuráveis na altura e à luz da realidade actual, para que os filhos continuassem os estudos para além do ensino primário. E nós, que tivemos a sorte de andar na escola nessa altura, sentíamos essa responsabilidade. Sabíamos que quando nos diziam: “Estuda muito, filho, para poderes pelo menos tirar o 5º ano (o 5º ano do antigo Liceu), ires para a tropa como furriel e arranjares um emprego no estado, num banco ou numa companhia de seguros”. E isso era mesmo assim e todos sentíamos essa responsabilidade. Sabíamos que, se não conseguíssemos, nos estava destinado um qualquer trabalho numa oficina de mecânica, de carpintaria ou na construção civil – o que não era desprezo nenhum, sublinhe-se - mas que deitava por terra todo o investimento que os nossos pais tivessem feito. Para além disso aproveitávamos qualquer trabalho sazonal, durante as férias, que nos garantisse algum dinheiro para as gastos extras, como petiscos, imperiais, tabaco, tirar a carta, etc.
Eram outras vidas e eram outros tempos. Agora é o que se sabe e o que se vê. E neste país de anedotas a gravura exposta diz tudo.
Um abraço.
C.B.