quarta-feira, 29 de maio de 2013

CARTÃO DO IDOSO

Poupar 10 euros pode ser tanto para quem tem pouco. Em Mora, no Alentejo, há relatos que o ilustram. E há um apoio social que vai chegar a mais idosos que sabem o que é ter uma carteira com quase nada lá dentro.

Maria Augusta tem uma reforma de 257 euros. Com 81 anos de idade e há 20 a presidir à Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Mora, foi uma das impulsionadoras do cartão do idoso no concelho, que fica no distrito de Évora. Entre os benefícios do cartão, o mais significativo é a redução em 50% nos gastos com medicamentos. 

Até agora, esta resposta social chegava apenas a quem tivesse uma reforma inferior a 350 euros. Face à difícil situação económica de muitas famílias, sobretudo dos mais velhos, a Câmara decidiu alterar o regulamento e abranger todos os idosos com rendimentos até 400 euros. O número de abrangidos sobe assim de 1.300 para cerca de 1.600 - um terço da população de Mora, que é sobretudo envelhecida.

Para José Pinto, de 92 anos, é um gesto que faz a diferença, mesmo não sabendo quanto gasta em remédios. "É todas as semanas a caminhar para a farmácia..." 

José Augusto, que tem menos 13 anos que José Pinto, já pode ir ao dentista e pagar menos. "Fui lá mandar amanhar isto [os dentes], o trabalho era para 40 euros e eu paguei 30." Dez euros a mais é tanto para quem tem pouco.

"As pessoas têm maior possibilidade de se medicarem convenientemente [desta forma]", refere à Renascença o presidente da Câmara, Luís Simão.

Para o município, os gastos aumentam cerca de 20% com o aumento de pessoas abrangidas. "Estamos a gastar anualmente entre 60 a 70 mil euros só com os medicamentos. Como agora se recorre mais aos genéricos, reduziu-se o montante e pode-se chegar a mais pessoas [com o cartão do idoso]."

(In Radio Renascença)

3 comentários:

  1. Há que apoiar os eleitores mais desfavorecidos.

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  2. Eu diria antes que há que apoiar os munícipes mais desfavorecidos. Muitos deles, nem vão votar.

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  3. OS INSONDAVEIS MISTERIOS DO LUSO F C MORENSE
    .
    O Luso Morense continua envolvido em misteriosa situação. A concessão do bar da sede parece-me uma boa opção, pois era evidente que a exploração direta estava a ser ruinosa.
    No entanto a direção, ou o seu presidente, tomou essa decisão sem consultar os associados, o que é mais um dos muitos e incompreensíveis atos de quem dirige o Clube.
    Ficam no ar muitas perguntas sem resposta, mas algumas, é imperioso que sejam feitas publicamente:
    Acha o Sr. Presidente do Clube, que é ético, justo e honesto, que não seja dado nenhum tipo de informação aos sócios? Qual é de facto a dimensão da divida do Clube? A receita do arrendamento do bar da sede, comporta a amortização da divida? Se não comporta, como vai o Clube arranjar receitas para completar o cumprimento a que está obrigado? Quais os reais riscos do Clube perder o seu património? Em que situação é que isso pode acontecer?
    É do conhecimento geral que a gestão do clube assenta unicamente na vontade do seu Presidente. É isso o melhor para o Clube?.
    É sabido que muitos membros dos corpos sociais, apenas o são circunstancialmente, e muitos já nem estão ligados ao clube. Pretende o Sr. Presidente normalizar a situação, completando a lista , e apresenta-la a eleições?.
    Em termos desportivos, quais são as perspetivas de futuro? Vamos ter equipa na nova época?.
    A direção do Luso Morense está legal, estatutária e moralmente obrigada clarificar junto dos associados, uma situação que nunca deveria ter acontecido. Más gestões, erros e falhas, podem sempre acontecer. O que não pode acontecer é esconder o problema e agrava-lo até ao descalabro final. Só com a envolvência dos Associados, pode ser encontrada uma solução que salve o Clube. Simplesmente arrendar a sede, e esperar anos que a divida seja paga, não é solução. O Clube tem que cumprir a sua missão, quer associativa, quer desportiva, e para isso tem que se manter vivo. Se os acuais dirigentes forem incapazes de o fazer, terão que ser outros a fazê-lo. Se a situação envolver responsabilidades pessoais, que cada um assuma as suas. Condenar a Instituição, é que não.
    Esta minha mensagem, vai ser enviada a todos os Blogs da terra e da região. Solicito aos blogers, se possível, que o coloquem como post.
    Os meus agradecimentos e cordiais saudações desportivas.


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