O amola tesouras é uma das figuras cuja imagem guardo deste antanho. Percorria as vilas e os campos entoando o som estridente da sua gaita de beiços, que arrancava passado os lábios ora para um lado, ora para o outro, correndo toda a escala musical.
Dizia-se que quando aparecia, era sinal de água. Hoje ele apareceu na minha rua. Passeia tarde à espera de chuva, mas acabei por ter de ir regar a minha mini horta.
Parece que até a profecias mais antigas, estão a ser "amoladas" por esta crise troykiana.
Quero de volta, tudo aquilo em que eu acreditava.
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