domingo, 14 de abril de 2013

SANGUESSUGAS NO FLUVIÁRIO


Sanguessugas são os mais recentes habitantes do Fluviário de Mora.

Instaladas na recém-inaugurada Sala Saramugo, ocupam um sexto aquário que foi revelado por ocasião do 6º aniversário daquele espaço.

As sanguessugas são animais pertencentes ao Phylum dos Anelídeos, tal como as minhocas, e apresentam o corpo segmentado.

As cerca de 700 espécies conhecidas de sanguessugas ocorrem, na sua maioria, em ecossistemas de águas doces. Algumas espécies, no entanto, adaptaram-se ao ambiente marinho e também terrestre. São hermafroditas e algumas são bem conhecidas por cuidarem da prole.

Em geral, são animais hematófagos – alimentam-se de sangue e linfa de hospedeiros vertebrados e invertebrados. Para tal possuem duas ventosas em cada extremidade do corpo, para fixação, e segregam uma enzima anticoagulante no hospedeiro. Essa enzima, designada por hirudina, é utilizada pela indústria farmacêutica para produção de medicação anticoagulante.

O sistema digestivo de uma sanguessuga é extremamente lento, de tal forma, que uma sanguessuga medicinal só necessita de se alimentar duas vezes por ano. A digestão é realizada em grande parte pelo auxílio de bactérias simbióticas, que só habitam o tracto digestivo das sanguessugas.

A proximidade das sanguessugas ao campo da medicina é bem antiga, pois eram utilizadas em tratamentos de remoção de sangue dos pacientes desde a antiguidade, na Índia e Grécia, e durante o séc. XVIII e XIX, até aos dias de hoje onde são usadas em técnicas de hirudoterapia, em áreas como o tratamento de varizes, prevenção da tensão alta, enxaquecas entre outros! 

in ciência.net

(Imagem Mulherbeleza)

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