terça-feira, 2 de novembro de 2010

O dia em que me tornei um eleito Salazarista


As pessoas podem ter os problemas que tiverem. Podem conseguir ou não, resolve-los, e nisso podem ter mais ou menos culpa, ou não ter culpa nenhuma. O que não podem, é envolver quem não tem nada a ver com isso.

Hoje, dia 02-11-10, é seguramente um dia pelo qual eu não esperava; O dia em que passei a ser um eleito Salazarista. Exactamente eu, que até participei no 25 de Abril, de G3 em punho, e me julgava um Democrata insuspeito.

Todos os trabalhadores que estava presentes, e estava quase todos, ouviram um responsável pelo SGI dizer que enquanto trabalhador da Câmara, propunha a reeleição do representante cessante dos trabalhadores, mas que qualquer um era livre de propor quem quisesse, incluindo propor-se a si mesmo.

Parece simples e claro, mas não para todos; Alguém se manifestou e achou que era uma eleição Salazarista.
Não apareceu mais nenhum candidato, e assim me tornei no produto de uma eleição Salazarista.

PS: Na última auditoria feita pela APCER, no âmbito da certificação. o eleito que ainda não era Salazarista, entendeu que determinado trabalhador deveria ser ouvido por um dos auditores. O auditor assim fez.

7 comentários:

  1. Nada disto vale a pena. Os trabalhadores estão-se burrifando para tudo o que é feito fora da hora laboral. Disponibilidade para participar seja no que for, só durante a hora de trabalho.

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  2. É a Vida Amigo. É os custos de seres Politico!!!

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  3. Todo o homem é politico se "respeitar um conjunto de elementos culturais e estruturais intrínsecos à Nação autónoma e que definem a politica".(Lexicoteca)
    Mas não sou politicóide. E se sirvo alguma politica, não me sirvo de politica nenhuma.

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  4. AhAhAhah, ó Anibal és mesmo cómico!!!!!

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  5. Não sei se a sua opinião é um elogio se uma critica, mas agradeço o valor acrescentado do seu comentário.

    Seja feliz.

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  6. Para acabar com esta palhaçada, quando me referi ao salazarismo do puro, visei simplesmente a metodologia usada pelo responsável do SGI, portanto toda a poeira levantada sobre o assunto, em política vale ZERO, em democracia vale -ZERO.
    Jamais participaria numa eleição de um representante para algo que eu considero uma grande fantochada, paga com o dinheiro do erário público.
    Luís Cardoso

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  7. Para acabar com uma palhaçada, tem de haver palhaços, e a mim parece-me que neste espaço não há palhaços, a não ser que venham de fora.
    Quanto à tua opinião, é a tua opinião e eu respeito-a como tal, e esteja de acordo ou não, nunca irei adjectiva-la de palhaçada, porque foi assim que me ensinaram.
    De resto, podes sempre falar pessoalmente comigo, sobre o assunto.

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