sábado, 27 de fevereiro de 2010

CUBA...



Algumas pessoas me questionaram sobre a morte de Orlando Zapata Tamayo.
Julgo compreender as motivações de tão súbito interesse. Felizmente para mim, sou suficientemente livre, para não estar sujeito a nenhum pacto de silêncio, e não existe nada neste mundo que eu não possa discutir, concordar ou discordar.
Ao contrario dos que agora me questionam, pois nunca os ouvi preocupados com os Guantanamos, sejam eles de Cuba, do Iraque, dos EEUU, de Israel ou de Santiago do Chile.
Sou contra todas as formas de coação física ou psicológica,quer tenham uma origem politica ou religiosa. Considero a tortura, um acto abominável, principalmente se acontece por motivos políticos.
Tenho uma enorme admiração pela resistência do Povo Cubano perante o garrote que lhe é imposto pelo imperialismo.
E tenho um sonho para um mundo melhor para todos os Povos, e estarei sempre ao lado dos que mais se aproximam do meu sonho, mesmo sabendo que não são perfeitos.

2 comentários:

  1. "Felizmente para mim, sou suficientemente livre, para não estar sujeito a nenhum pacto de silêncio..."

    Isso significa que no seu Partido nem todos são suficientemente livres?.

    ResponderEliminar
  2. Significa que sou mental e espiritualmente livre. Nunca ninguém me deu nem prometeu nada. Não fiz mal,nem devo nada a ninguém. Penso e ajo livremente.
    Você sabe que neste País, nem todos podem dizer o mesmo.
    Em relação ao que está implícito na sua inocente pergunta, julgo que quando se adere a um partido politico, tal como a qualquer outro tipo de associação, se faz por iniciativa própria, de livre e espontânea vontade, e conhecendo antecipadamente as regras. Portanto falar em falta de liberdade, é uma falsa questão, tanto mais que a porta de saída, é a mesma da entrada.

    ResponderEliminar