terça-feira, 8 de maio de 2012

FOLCLORE, EXPRESSÃO DE CULTURA



Numa altura em que o Rancho Folclórico de Mora , sob a égide da Junta de Freguesia, tenta voltar à ribalta, deixo-vos a opinião do Timoneiro do Rancho de Montargil, sobre as dificuldades que o Folclore está a enfrentar:

Avenida 
das tradições

"Os “grupos de folclore” vivem hoje momentos difíceis, desmarcando festivais e alguns falando mesmo em parar. São autarquias que não podem dar apoio, são os componentes que alteram a sua vida e muitos recorrendo mesmo à emigração.É a crise que os grupos não fizeram. Entretanto, nós por cá…tudo bem. ..
mas até quando? 
Dizia o povo com toda a simbologia dos seus aforismos, que quando vires as barbas do teu vizinho a arder põe as tuas de molho.
……………………………………………………………………………..
Nós por cá, e por enquanto, tudo bem, porque as autarquias não diminuíram o seu apoio, porque desde há anos se vem realizando um grande trabalho de base, porque os componentes e as suas famílias vêm sendo impressionantes. Não pagamos a acordeonistas, mesmo estando fora a trabalhar ou a estudar, de uma maneira geral não falham, há familiares que são extraordinários, e ainda no dia 28 tivemos a satisfação de ouvir o coordenador técnico regional dizer que “,quando um grupo atinge o patamar que o nosso alcançou só podemos falar de pormernores.”
Embora com esperança, mas até porque homem prevenido vale por dois…meteremos mesmo as barbas de molho."


Lino Mendes
(Etnógrafo, Jornalista e Homem de Cultura)

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