quinta-feira, 27 de outubro de 2011

JET SKY EM MONTARGIL

A barragem de Montargil vai ser palco, no próximo fim de semana, de duas provas de Jet Ski.
Vai decorrer a 29 e 30 de Outubro a TAÇA DE PORTUGAL DE JET SKI 2011 - Barragem de Montargil, em Montargil-Ponte de Sôr.
Esta prova, de características diferentes do campeonato nacional, terá a particularidade de se desenrolar num só dia (Domingo, 30 de Outubro), estando reservado o dia 29 para a realização do Campeonato da Região Centro e treinos. As provas e os treinos decorrem junto ao Centro Naútico do CS Hotels and Resorts, entre as 10:00 h e as 17:00 h.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Este humilde espaço ultrapassou recentemente as 30.000 visitas, mas nunca como hoje ultrapassara as 200 entradas num só dia. Aconteceu hoje pouco depois das 23 horas.
Mais curiosa ainda, é a estatística da origem das entradas desta semana:

Estados Unidos 392
Portugal 361
Brasil 32
Outros 12

A todos, o meu muito obrigado pela simpatia.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ASSASSINOS ECONÓMICOS



SEM COMENTÁRIOS.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

EDP investe um milhão em Mora


A EDP iniciou o investimento de cerca de um milhão de euros no reforço e remodelação da rede eléctrica do concelho de Mora, revelou hoje aquele município alentejano, explicando que a intervenção termina no próximo ano.

Com estes trabalhos, segundo a autarquia, a EDP “pretende eliminar as constantes falhas de fornecimento de energia que se verificam no concelho de Mora, sobretudo na freguesia de Cabeção e em áreas da parte industrial”.

Os trabalhos da eléctrica nacional incidem, sobretudo, na interligação Maranhão – Cabeção – Mora – Couço e na conversão de 15/30 Kv do Cacho de Varejola.

Para a autarquia, a intervenção significa “mais um passo para a promoção da qualidade de vida dos munícipes”.

in diario online

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ACORDAI


SACRIFÍCIOS INÚTEIS, ESFORÇOS PERDIDOS, UM PAÍS DESTROÇADO!
Sobem taxas, roubam nas férias, no Natal e nos salários. E só vão conseguir menos dinheiro de impostos. Porque matam a Economia. E uma Economia que não produz não gera impostos.
Daqui a 6 meses vão descobrir que falharam em tudo: agravaram o deficit, aumentaram a dívida e a dependência externa. Os portugueses estarão mais pobres, mais desempregados, e as empresas… de rastos! A capacidade de fazer face a quaisquer compromissos externos terá ainda diminuído mais. A soberania nacional estará DEFINITIVAMENTE posta em causa.
Toda a gente sabe que é a criação de riqueza que cria condições para pagar dívidas. O aumento de impostos é dinheiro retirado aos salários, ao crescimento económico, à competitividade externa das nossas empresas.
Sem criação de riqueza como é que se podem pagar impostos? Com falências de empresas como é que se podem pagar impostos. Com um aumento em espiral do desemprego quem vai pagar impostos?
Aumentam as Taxas. Mas, no final, vão receber muito menos impostos. Para dizer, então, que se enganaram nas contas?
• Falem! Discutam!
• Indignem-se!
• Rebelem-se!
• Sejam solidários!
• Estejam vivos!

Acordai

terça-feira, 11 de outubro de 2011

EPITÁFIO DO MEU SONHO

Sonhando jornadas impossíveis

Metas que ficam muito longe,

Sonhos bonitos mas inverosímeis

Para quem vive a solidão do Monge.

Mas será solução esquecer

O que tanto tempo se levou sonhando?

Como se pode então viver

Sem sonhar de vez em quando?

Mas sendo tão incerto o meu sonho

E de tão longa distância

Toda a esperança que nele ponho

Ficará vazia, sem substância.

Morre então este meu sonhar

Enterrado fica o meu sonho.

Na sua lápide vou colocar:

Aqui jaz tudo o que não disponho.


sábado, 8 de outubro de 2011

Berlusconi desafiado por Giuseppe Verdi ...




Leiam os comentários antes de abrir o video que nos brinda com um estupendo, quiçá histórico, momento de performance musical e revolta cultural, diante dos desgovernos, prevaricações e falta de lideranças, não só no nosso país mas no mundo, como um todo. Um momento intenso e emoção para os apaixonados pela liberdade.

No último dia 12 de março a Itália festejava os 150 anos de sua criação, ocasião em que a Ópera de Roma apresentou a ópera Nabuco de Verdi, símbolo da unificação do país, que invocava a escravidão dos Judeus na Babilônia, uma obra não só musical mas, também, política à época em que a Itália estava sujeita ao império dos Habsburgos (1840).

Sylvio Berlusconi assistia, pessoalmente, à apresentação, que era dirigida pelo maestro Ricardo Mutti. Antes da apresentação o prefeito de Roma, Gianni Alemanno ? ex-ministro do governo Berlusconi, discursou, protestando contra os cortes nas verbas da cultura, o que contribuiu para politizar o evento.

Como Mutti declararia ao TIME, houve, já de início, uma incomum ovação, clima que se transformou numa verdadeira «noite de revolução » quando sentiu uma atmosfera de tensão ao se iniciar os acordes do coral « Va pensiero » o famoso hino contra a dominação.

Há situações que não se pode descrever, mas apenas sentir ; o silêncio absoluto do público, na expectativa do hino ; clima que se transforma em fervor aos primeiros acordes do mesmo. A reação visceral do público quando o côro entoa ? ?Ó minha pátria, tão bela e perdida? - .

Ao terminar o hino os aplausos da platéia interrompem a ópera e o público se manifesta com gritos de « bis », « viva Itália », « viva Verdi ». Das galerias são lançados papéis com mensagens políticas.

Não sendo usual dar bis durante uma ópera, e embora Mutti já o tenha feito uma vez em 1986, no teatro À La Scala de Milão, o maestro hesitou pois, como ele depois disse : « não cabia um simples bis; havia de ter um propósito particular ». Dado que o público já havia revelado seu sentimento patriótico fez com que o maestro se voltasse no púlpito e encarasse o público, e com ele o próprio Berlusconi.
Fazendo-se silêncio, pronunciou-se da seguinte forma, e reagindo a um grito de « longa vida à

Itália » disse:

RICCARDO MUTTI :

« Sim, longa vida à Itália [aplausos] mas ... não tenho mais 30 anos e já vivi a minha vida, mas como um italiano que percorreu o mundo, tenho vergonha do que se passa no meu país. Portanto aquieço a vosso pedido de bis para o Va Pensiero. Isto não se deve apenas à alegria patriótica que senti em todos, mas porque nesta noite, enquanto eu dirigia o côro que cantava ? Ó meu pais, belo e perdido?, eu pensava que a continuarmos assim mataremos a cultura sobre a qual se assenta a história da Itália. Neste caso, nós, nossa pátria, será verdadeiramente bela e perdida [aplausos retumbantes, incluindo os artistas da peça].
Reina aqui um ?clima italiano? ; eu, Mutti me calei por longos anos. Gostaria agora...nós deveriamos dar sentido à este canto ; como estamos em nossa casa, o teatro da capital, e com um côro que cantou
magnificamente, e que é magnificamente acompanhado, se for de vosso agrado, proponho que todos se juntem a nós para cantarmos juntos.»

Foi assim que Mutti convidou o público a cantar o Côro dos Escravos. Pessoas se levantaram. Toda a ópera de Roma se levantou... O coral também se levantou. Foi um momento magnífico na ópera ! Vê-se, também, o pranto dos artistas.

Aquela noite não foi apenas uma apresentação do Nabuco mas, sobretudo, uma declaração da platéia do Teatro da capital dirigida aos políticos.

AGORA NÃO DEIXEM DE VER E OUVIR.


(Recebido por e-mail)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SER DE SOMENOS!

A comunicação social no Alentejo e no País.

António Murteira
Autor. Editor e Diretor Executivo da Revista Alentejo.
Engenheiro Técnico Agrário

A generalidade da comunicação social privada, regional e nacional, é

bem o retrato dos políticos, dos capitalistas e dos banqueiros que
mandam no país e nos arruinaram: qualquer coisa de somenos!
Somenos no sentido em que a palavra significa o que “tem pouco ou
nenhum valor”, o “que é medíocre, rasca, ordinário, reles”.
Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, Academia das Ciências
de Lisboa.
Para essa comunicação social a maioria dos portugueses, que são os
trabalhadores, os jovens, os reformados, pouco contam.
São entendidos como meros “recursos”, uma espécie de bestas de
trabalho, que terão de ser sempre mais espremidos para proporcionarem
lucros crescentes aos capitalistas, aos banqueiros, aos grandes
proprietários de terras..
Se sofrem ou são lançados na pobreza, se ficam sem trabalho, se o
banco lhes fica com a casa, o que se passa nas suas vidas e no seu
mundo, as suas ideias, propostas, e reivindicações, não merecem ser
notícia.
Em contrapartida todas as ideias, propostas, reivindicações,
chico-espertezas dos capitalistas e da alta gatunagem, são ditas e
reditas nessas televisões, rádios e jornais.

Ora, os trabalhadores e os jovens, em todos os países, são os

principais produtores de riqueza e garante da dignidade.
É sabido que o capital, só por si, não gera riqueza real. Não semeia
um campo ou vai à pesca ao mar. Não produz uma batata, um borrego, um
automóvel, um computador, um medicamento. Não constrói uma casa, uma
ponte ou uma estrada. Não escreve um livro ou compõe uma música. Quem
produz esses bens essenciais à vida são os trabalhadores, os técnicos,
os cientistas. Quem mantêm a segurança são os agentes policiais, quem
assegura a defesa do país são os militares.

Experimentem os capitalistas e os banqueiros colocar um milhão de

euros no alto de uma torre ou no fundo de um cofre forte. Vão lá daí a
seis meses e verifiquem se esse capital, só por si, se reproduziu!
Pelas razões apontadas, e pela pluralidade que a Constituição e a lei
vulgar acolhe, a linha editorial e a prática jornalística que esconda
ou desvalorize as ideias, as acções e as propostas de quem trabalha e
produz riqueza, não pode ser considerada senão como uma linha
editorial e uma prática jornalística de somenos: “medíocre, rasca,
ordinário, reles”, “de pouco ou nenhum valor”.
Mas porque estou eu tão indignado logo pela manhã de uma tão aprazível
sexta-feira de outono?
É que, amanhã, trabalhadores e jovens portugueses vão manifestar-se em
Lisboa e no Porto. Vão manifestar-se em defesa da dignidade do povo
português e de Portugal.
E como procede a generalidade da comunicação social?
No Alentejo, jornais regionais como o Diário do Sul (30/9), o Registo
(29/9) ou o Diário do Alentejo (30/9), nas edições que antecedem as
jornadas em Lisboa e no Porto, nem uma entrevista aos dirigentes
sindicais ou a trabalhadores e jovens, nem uma palavra sobre as
dignificantes e patrióticas jornadas nacionais dos trabalhadores.
Dos jornais regionais, que consultei, apenas o Alentejo Popular
anuncia as manifestações de dia 1 de Outubro em Lisboa e no Porto.
Os principais jornais nacionais, nas capas, nem uma palavra (no
interior não sei). O Público nem na capa nem no interior faz a mínima
alusão às jornadas de 1 de Outubro.
A minha conclusão e indignação: é preciso ser-se de somenos
(“mediocre, reles”) para assim proceder!

Pois bem, amanhã lá estarei, em Lisboa, orgulhosamente, com

trabalhadores e jovens do meu país! Com militares e agentes de
segurança do meu país! Com reformados do meu país! Em defesa da
dignidade do meu país!

Évora 30 de Setembro de 2011



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