TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição.
(Foto de José Caeiro)
domingo, 30 de agosto de 2009
Se me permites, caro Aníbal, ainda volto ao tema da manta. Vivemos em tempos de mudança acelerada, não só no conhecimento humano, mas também na nossa sociedade. A passagem de uma sociedade fechada para uma sociedade aberta e veloz, direi feroz, marca a mudança para as novas tendências, mais individualistas e descaracterizando o ser humano como ser gregário. É nesta sociedade competitiva e selectiva que o Estado deve entrar e zelar pelos mais fracos. Neste patamar estão sem dúvida os idosos, que em fim de vida, debilitados fisicamente, psicologicamente e a grande maioria, economicamente, necessitam do nosso carinho e da estabilidade que o seu lar proporciona. As actuais políticas sociais apontam para isso, manter o idoso no seu lar até ser possível. Mas, nestas coisas há sempre um mas, um filho ou uma filha que queira tratar dos seus pais e seja do regime geral a lei não lhe dá possibilidades para o fazer, apenas os trabalhadores do Estado podem faltar 15 dias. É assim, se por um lado, a ansiedade do status nos transforma, por outro, a ansiedade economicista nos impossibilita. Que sociedade mais díspar!
Se me permites, caro Aníbal, ainda volto ao tema da manta. Vivemos em tempos de mudança acelerada, não só no conhecimento humano, mas também na nossa sociedade. A passagem de uma sociedade fechada para uma sociedade aberta e veloz, direi feroz, marca a mudança para as novas tendências, mais individualistas e descaracterizando o ser humano como ser gregário. É nesta sociedade competitiva e selectiva que o Estado deve entrar e zelar pelos mais fracos. Neste patamar estão sem dúvida os idosos, que em fim de vida, debilitados fisicamente, psicologicamente e a grande maioria, economicamente, necessitam do nosso carinho e da estabilidade que o seu lar proporciona. As actuais políticas sociais apontam para isso, manter o idoso no seu lar até ser possível. Mas, nestas coisas há sempre um mas, um filho ou uma filha que queira tratar dos seus pais e seja do regime geral a lei não lhe dá possibilidades para o fazer, apenas os trabalhadores do Estado podem faltar 15 dias. É assim, se por um lado, a ansiedade do status nos transforma, por outro, a ansiedade economicista nos impossibilita. Que sociedade mais díspar!