Confesso que este sábado saí propositadamente para tentar encontrar inspiração para dar continuidade a estas minhas cronicas de sábado, mesmo sem saber se alguém se interessa por elas, e se dá ao trabalho de lê-las. Na verdade julgo que interessante mesmo é eu escrever para mim, exercitar o cérebro, pôr os neurónios a fazer ginástica, e ir alinhando algumas ideias, pois pensar e ter ideias é a melhor forma de estar vivo.
Por acaso ou não tanto, talvez de forma maquinal ou instintiva, lá fui eu a caminho da praça, por esta altura vestida de cores e motivos natalícios. Só que desta vez em vez de me focar na sua beleza natural permanente, e cénica de ocasião, dei comigo invadido de pensamentos que me levaram para a temática do Natal consumista e para as campanhas solidarias desta ocasião, como se os valores natalícios fossem letra morta no resto do ano.
É então que me questiono sobre este Natal tão sedutor, que apela à solidariedade ao mesmo tempo que me tenta convencer através de ornamentação brilhante e da manipulação social, a gastar o subsídio de Natal em supérfluas compras embrulhadas em papel de seda alusivo à época, em vez de o guardar para a hora de pagar o seguro da casa, do carro, do selo, do IMI e de outras obrigações que tais, como se fosse assim que se une uma família e se leva ao dialogo e ao entendimento.
A dádiva da solidariedade parece-me ser outra coisa, e fico sempre com a ideia de que este apregoado espírito de Natal, acaba sempre por servir mais o negocio do consumo desenfreado, que a causa dos mais precisados. Julgo que se deveria repensar o que é realmente importante no que diz respeito aos dignos valores morais da humanidade.
Mas tento afastar estas dúvidas que me assaltam, e concluo que acabei por não encontrar a tal inspiração que procurava.
Volto pensativo a casa, na certeza que neste Natal terei a minha consoada habitual, e tudo continuará na mesma, até ao dia em que nos ponhamos todos de acordo para um Natal todos os dias do ano.
Por acaso ou não tanto, talvez de forma maquinal ou instintiva, lá fui eu a caminho da praça, por esta altura vestida de cores e motivos natalícios. Só que desta vez em vez de me focar na sua beleza natural permanente, e cénica de ocasião, dei comigo invadido de pensamentos que me levaram para a temática do Natal consumista e para as campanhas solidarias desta ocasião, como se os valores natalícios fossem letra morta no resto do ano.
É então que me questiono sobre este Natal tão sedutor, que apela à solidariedade ao mesmo tempo que me tenta convencer através de ornamentação brilhante e da manipulação social, a gastar o subsídio de Natal em supérfluas compras embrulhadas em papel de seda alusivo à época, em vez de o guardar para a hora de pagar o seguro da casa, do carro, do selo, do IMI e de outras obrigações que tais, como se fosse assim que se une uma família e se leva ao dialogo e ao entendimento.
A dádiva da solidariedade parece-me ser outra coisa, e fico sempre com a ideia de que este apregoado espírito de Natal, acaba sempre por servir mais o negocio do consumo desenfreado, que a causa dos mais precisados. Julgo que se deveria repensar o que é realmente importante no que diz respeito aos dignos valores morais da humanidade.
Mas tento afastar estas dúvidas que me assaltam, e concluo que acabei por não encontrar a tal inspiração que procurava.
Volto pensativo a casa, na certeza que neste Natal terei a minha consoada habitual, e tudo continuará na mesma, até ao dia em que nos ponhamos todos de acordo para um Natal todos os dias do ano.
Feliz Natal Mora.
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