Imediatamente senti que a minha noite, a minha paz e a minha tranquilidade, estavam ameaçadas.
Disse-lhe que não devia estar ali, e que se fosse vista podiam falar. Respondeu-me que já pouco lhe restava para perder.
- E eu ? não pensaste nisso ? a minha vida já está suficientemente desarrumada.
- Não, não pensei. Esse é um problema teu.
Claro!!! a tentação bate-me à porta, e eu é que tenho de decidir se lhe abro a porta ou não. Acho que está a ser egoísta, ao empurrar-me para o risco.
Digo-lhe que não, mas ela percebe a minha falta de convicção, e tenho que gritar. Ela acha-se repudiada, precisamente o que queria evitar.
Falta-me coragem para a mandar embora. É tão pouco o que pede, mas não me pertence por inteiro.
Decididamente, não podes ficar aqui...
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