Qual Poeta alucinado
Pela lembrança da antiga Musa,
Que negando o que a consciência acusa
Se entende ele por vitimado,
Tenta sair do sono agitado
Insuflado de sonhos eróticos,
E por em ordem os pensamentos caóticos
Por uma tal Tágide ocupado.
Mas se se faz tão presente o passado
Quase feito assombração,
Não se torne o passado aparição
Nem seja segredo mal guardado.
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