Para lá do arame farpado
Por cima daquele valado
Cobertos de arbustos daninhos
Havia ainda mais silvados
Tojais altos, picos afiados
E cactos cobertos de espinhos.
Mas este desejo selvagem
Deu-me a necessária coragem
Para abrir caminho
Entre ramagem destroçada
E com esperança renovada
Dobrando espinho a espinho.
Esta vontade feita aço
Sabendo bem o que faço
Não me deixa hesitar
E forçando a passagem
Vou seguindo viagem
Até ao objectivo a conquistar.
Parabéns.
ResponderEliminarCoragem, persistência e vontade, são meio caminho para o sucesso de qualquer objectivo.
Na poesia, é também preciso algum talento, e eu acho que o amigo tem jeito.
ACG
Obrigado meu caro. Mas a poesia a serio, precisa mais que jeito. Eu sou apenas um fazedor de versos, a quem as coisas por vezes até correm mais ou menos. Mas nunca teria a ousadia de me fazer passar pelo que não sou.
ResponderEliminarApareça sempre.