Uma empresa que se dedica à produção e comercialização de fruta vai investir 1,5 milhões de euros num pomar situado em Mora.
À Rádio Portalegre, o presidente da Câmara Municipal de Mora, Luís Simão, disse que a empresa Granfer interessou-se por Mora devido à “qualidade dos solos” e ao “clima peculiar” da zona, que permitem que a fruta seja colhida “com três semanas de antecedência” em relação a outros locais do país.
O autarca admitiu também que este investimento é muito bem-vindo naquele concelho agrícola, pois vai permitir a criação de postos de trabalho.
Luís Simão, congratulou-se pelo facto de o investimento da empresa ser de 1,5 milhões de euros e incluir para além da plantação, a construção de um armazém e de câmaras frigoríficas.
O pomar da Granfer, constituído por 80 hectares de pêssegos, nectarinas e ameixas, situa-se na Herdade da Barroca, perto de Mora, tendo uma parte sido plantada em 2012 e a restante já este ano.
A Granfer, com 26 anos de existência, tem a sua sede em Óbidos e o seu principal produto é a pêra-rocha, mas também tem produção própria e trabalha pêssegos, nectarinas, maçãs, ameixas e damascos.
Por ano, a empresa produz em média 20 mil toneladas, das quais exporta cerca de 70% para países como o Brasil, Inglaterra, Alemanha, França e Polónia.
in rp
TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição. (Foto de José Caeiro)
segunda-feira, 22 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
ENQUANTO ISSO, CÁ...
A Turquia tem vindo estampada nos jornais, na televisão, já com a dimensão de manipulação que conhecemos ao domínio do capital sobre a informação.
Enquanto isso, por cá, a brutalidade policial cresce, com uma anulação total das circunstâncias, das vítimas, dos agentes e miúdos são mortos à facada ou ao tiro, completamente desarmados.
Já sabemos que "as zonas difíceis", ou pobres, são sempre a escumalha da terra e não merecem mais do que buracos de bala nas paredes para se lembrarem todos os dias que são cidadãos de segunda, ou terceira e que a estes não são se lhes aplica a lei. Uma espécie de terra de ninguém onde vale sempre a lei do mais forte, mesmo que nada tenha acontecido.
Mas as coisas vão sucedendo com pequenos empurrões que vão passando despercebidos. Enquanto o Governo faz passar uma lei que proíbe a utilização de petardos, very-lights e outros "artefactos" nas manifestações, o número de carrinhas da polícia de intervenção aumenta a cada acção reivindicativa. Já nem o taser ou o gás pimenta ficam guardados, os bastões, as algemas de plástico, os cães ou as protecções que servem elas próprias simultâneamente como escudos e armas.
E não falo das manifestações em que muitos aplaudirão a não utilização de um qualquer petardo ou pedra da calçada. Falo das manifestações de trabalhadores não docentes (onde a determinada altura era maior o aparato policial do que a manifestação), falo do desaparecimento de manifestantes e detenção ilegal com proibição de contacto com advogado, falo das manifestações em frente a hospitais, ctt's, serviços de finanças. Falo do retirar paulatino das armas ao povo - a lei que os protege contra os abusos, as tentativas sucessivas de revogação da Constituição, a destruição dos serviços públicos, a destruição do emprego, a destruição da segurança social, a destruição dos salários e do valor do trabalho - que os coloca em posição de vulnerabilidade face a um estado e um capital opressores que depois de serem os primeiros a cometerem os mais graves crimes contra os seres humanos e se darem mesmo ao luxo de desobedecer a leis e decisões judiciais, querem tirar o povo da rua... à força.
Enquanto isso, a todos nós cabe-nos resistir. E o ultimo passo foi a greve geral. Dos muitos que ainda estão por vir.
Lúcia Gomes, in KontraKorrente
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