Mais de 30 trabalhadores do Fluviário de Mora estão disponíveis para serem alvo de recolha de sangue a fim de apurar se a sua medula é compatível com a do Gustavo, filho do jogador Carlos Martins. O espaço junta-se assim à onda nacional de solidariedade “Vamos ajudar o Gustavo”, um menino de três anos que sofre de aplasia medular, uma doença rara.
Os trabalhadores do Fluviário vão tentar arregimentar outros colegas de entidades públicas e privadas do concelho de Mora, com o intuito de gerar, também eles, uma onda concelhia e, quiçá, regional. São já mais de 125 000 os seguidores da página «Vamos ajudar o Gustavo», criada no Facebook pela família de Carlos Martins, onde estão todas as informações sobre o caso, que se tornou público depois do final da partida com a Bósnia, altura em que os médicos explicaram aos jogadores da Selecção o drama do companheiro, o que os levou a apelar aos portugueses para doarem medula óssea. A busca por um dador compatível faz-se em contra relógio e as probabilidades de encontrar um dador são de um para cem mil. Podem ser dadores de medula pessoas com mais de 18 e menos de 45 anos, que tenham mais de 50 quilos e que sejam saudáveis. É um processo muito simples, bastando uma simples recolha de sangue, sem custos, para avaliar a compatibilidade. Os dados ficam arquivados em base de dados internacional, pelo que a salvação de Gustavo e de todos os doentes pode estar em qualquer local do planeta. É essa a razão pela qual se torna tão importante que toda a gente se ofereça para ser dador.
in RNA
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