“Se eles comem tudo
E não deixam nada,
Não posso ficar mudo
À espera da morte anunciada.”
O que precisará este Povo
Para viver à sua maneira?
Para ter um destino novo
É preciso morrer outra ceifeira?
Talvez outro pintor
Ou um operário desconhecido.
Ou para se ouvir o seu clamor
Tem de cair outro General destemido?
Talvez seja preciso escolher
Entre a fome e a bala;
Ter a liberdade de morrer
Em nome da voz que não se cala.
Sem comentários:
Enviar um comentário