TERMO DE ABERTURA: Serve este Blog para nele depositar as minhas alegrias e tristezas, vitórias e derrotas, glórias e frustrações. a que juntarei algumas opiniões, mas com fair-play, e sempre sem abdicar deste meu sentir de vermelha afeição. (Foto de José Caeiro)
sexta-feira, 12 de março de 2010
A LAMPIONICA DOENÇA
Você é um bom desportista? Recusa admitir que é um doente da bola?.
A história que lhe vou contar, é pura imaginação, mas é seguramente coincidente com a história de muita gente.
E não esqueça nunca: A mudança, é a única coisa que está sempre em permanência.
O mundo do futebol, é claramente diferente de qualquer outro fenómeno social, e tem envolventes caricatas e por vezes deliciosas.
Hoje venho falar-vos do meu amigo Noronha, Portuense da Av.da Boavista, e Benfiquista até ao tutano. Não sei se conhecem algum Benfiquista do Porto. Se não conhecem, não sabem o que é um Benfiquista a sério.
Conheci o Noronha em Angola, no longínquo ano de 1974. Era uma figura “sui-generis”, com uma águia tatuada no braço, que exibia orgulhosamente, embora mal feita pra caramba.
No 1º dia que fomos à praia, na ilha de Luanda, cometeu o primeiro acto, rumo à fama: salvou um camarada de morrer afogado, quando já estava bastante aflito. Quando soube que era do Sporting, tentou devolve-lo à agua. Claro que nós não deixa-mos.
Um dia em combate, reparei que usava óculos com o emblema do Porto nas lentes. Justificou-se dizendo que assim via inimigos por todo o lado, e não falhava nenhum.
A guerra acabou, mas mantivemos contacto ao longo dos tempos.
Apaixonou-se por uma mulher chamada Maria da Luz, que era prima de um futebolista chamado Vermelhinho. Veio casar-se a Lisboa, na igreja de Benfica, e fez a festa na estrada da Luz, num restaurante chamado Águia Real.
Teve dois filhos. Um rapaz, a quem chamou Fernando Chalana de Noronha, e bastante mais tarde, uma menina a quem chamava “caga no ninho”, mas que na realidade se chamava Glória da Luz.
Gabava-se de nunca ter entrado no Estádio das Antas, já que a sua religião, “os adoradores da
Águia Suprema”, não lhe permitiam entrar em antros de pecado.
Ao jornal do Porto, chamava de Rectro-merdário. Nunca percebi porquê.
De tanto lhe chamarem Mouro, acabou por se converter ao Islamismo. Alias, não foi a única conversão lá em casa, já que anos mais tarde, a sua bela filha, se apaixonou por um garboso moço dos super dragões, e que ele desde logo proibiu de “por o cu lá em casa”, se ele não se converte-se ao Benfiquismo. Claro que o moço não teve outro remédio.
Há pouco tempo, telefonou-me alagado em lágrimas. Tive dificuldade em perceber o que se passava, mas depois de o acalmar, lá o entendi.
Descobrira que a sua amada esposa, a mulher da sua vida, durante quase trinta anos apenas estava com o Benfica de vez em quanto,o que era inadmissível para o seu Benfiquismo constante, tanto mais que ele andava desconfiado que a situação ia agravar-se ainda mais.
Choramos juntos e concluímos que de facto não de pode confiar nas mulheres.
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No presente tema todos nos temos a queixar pois os sportinguistas, portistas ou de outros clubes, as respectivas mulheres, de vez em quando, lá fazem a traiçãozinha e ficam com o Benfica. Escapam os mais idosos, que têm mulheres mais idosas mas, também, nesse campeonado, digo eu, já pouco vão ao jogo.
ResponderEliminarA sua analise ao "jogo", está correcta, amigo Caeiro. Claro que todos esperamos levar o jogo para prolongamento, e nos descontos também se marca e se consegue bons resultados.
ResponderEliminarSaúde