quarta-feira, 20 de julho de 2011

TEXAS JACK

Texas Jack era o mais rápido no gatilho, não perdia uma luta a murro e ficavam sempre com a mulher mais bonita do Povoado. Era justo e valente, e estava sempre do lado dos mais fracos.

Hoje venho falar-vos do dia em que salvei a vida a Texas Jack;

Parecia um Domingo igual a tantos outros, mas na verdade não era nada disso, porque nesse Domingo, o Salão Paroquial passava um filme com o meu herói favorito: Texas Jack.

Antes da hora, enquanto os outros rapazes iam lá para cima, comprar amendoins e batatas fritas ao Sr. António, correr pelos corredores, espreitar a lua reflectida nas águas da Barragem e as lamparinas do Cemitério, a quem, talvez um pouco desrespeitosamente, chamavam “boate caveira”, já eu estava instalado na Plateia, ansioso pela chegada do meu herói.

Recordo que nesta grande aventura, Texas Jack e os seus Vaqueiros, conduziam uma enorme manada de rezes, desde o Mississípi até Montana, rodeando as Montanhas Rochosas.

A certa altura, surge Jerry West e o seu bando de bandoleiros, que tentam apoderar-se de parte da manada. Mas Texas Jack e os seus bravos Vaqueiros reagem de imediato e trava-se enorme batalha. Claro que para Texas Jack, cada tiro era cada melro, mas a batalha estava difícil. De repente, pelas costas de Texas Jack, surge Jerry West, o perigoso pistoleiro a soldo do mal. Texas não se apercebe e a sua situação é perigosíssima. West prepara-se para disparar à traição. O meu coração quase que me salta do peito, e reajo instintivamente gritando:

-- Cuidado!! Atrás de ti!!

Texas Jack voltou-se que nem um raio e o seu colt 45 surge nas suas mãos como um relâmpago, de onde sai uma chama alaranjada na direcção de West. Este recebe o chumbo mortífero, sem perceber como tinha sido possível tanta rapidez.

Tanto à minha frente, como atrás todos reclamaram, mandando-me calar. O Sr. Artur veio ver o que se passava, e até o Padre Pereira me perguntou se eu estava parvo. Durante mais de uma semana, todos me gozavam, e eu já nem os podia ouvir.

Mas ninguém me tirava da cabeça, que tinha sido o meu grito que salvara a vida de Texas Jack.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EU JÁ DESCONFIAVA...


...que havia por aí muita melancia. Verdes por fora, vermelhas por dentro.

sábado, 16 de julho de 2011

MORREU O CADETE


"Chamava-se Cadete mas merecia, com toda a certeza, a nomeação de Bombeiro de 1ª Classe.
Sempre pronto para a acção era o primeiro a dar os bons dias ao pessoal de serviço com meia dúzia de latidos e uma mijadelas para os pneus do primeiro veiculo a estacionar na parada. Durante 16 anos aturou os bons e maus feitios, gente mais ou menos bem disposta, sempre com um abanar de cauda a mostrar compreensão. Quando a sirene tocava era sempre o primeiro a apresentar-se junto das viaturas de incêndio na perspectiva de o deixarem participar. Nos últimos anos, e porque a velhice já pesava, era companhia assídua do Zé Alvega em tardadas passadas na oficina. Adorava a época de ECIN’s porque tinha sempre alguém que brincava com ele ou lhe oferecia parte do almoço. Adorava festas (afagos). Quem é que não adora. Depois de alguns dias de visível debilidade, deixou-nos hoje, manhã cedo, com um leve gemido de despedida. O enterro realizou-se durante a manhã do dia 15 de Julho no jardim do nosso quartel sob um ambiente de emoção e clara consternação.
Ficará para sempre na memória e na história desta casa."
(in facebok BVM)

Há de facto animais que são exemplo para os humanos. O Cadete, reconhecido por todos os que convivam com ele de perto, e de um modo geral, pela população, era um amigo dedicado, solidário e leal. Qualidades que começam a rarear em raças ditas superiores.
Adeus Cadete.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

8º Festival Med em Loulé 2011

A CASA DOS POBRES

Crónica de hoje no DN, de César das Neves.




Obrigado, sr. ministro!

Há dias um pobre pediu-me esmola. Depois, encorajado pela minha generosidade e esperançoso na minha gravata, perguntou se eu fazia o favor de entregar uma carta ao senhor ministro. Perguntei-lhe qual ministro e ele, depois de pensar um pouco, acabou por dizer que era ao ministro que o andava a ajudar. O texto é este:
"Senhor ministro, queria pedir-lhe uma grande ajuda: veja lá se deixa de me ajudar. Não me conhece, mas tenho 72 anos, fui pobre e trabalhei toda a vida. Vivia até há uns meses num lar com a minha magra reforma. Tudo ia quase bem, até o senhor me querer ajudar.
Há dois anos vierem uns inspectores ao lar. Disseram que eram de uma coisa chamada Azai. Não sei o que seja. O que sei é que destruíram a marmelada oferecida pelos vizinhos e levaram frangos e doces dados como esmola. Até os pastelinhos da senhora Francisca, de que eu gostava tanto, foram deitados fora. Falei com um deles, e ele disse-me que tudo era para nosso bem, porque aqueles produtos, que não estavam devidamente embalados, etiquetados e refrigerados, podiam criar graves problemas sanitários e alimentares. Não percebi nada e perguntei-lhe se achava bem roubar a comida dos pobres. Ele ficou calado e acabou por dizer que seguia ordens. Fiquei então a saber que a culpa era sua e decidi escrever-lhe. Nessa noite todos nós ali passámos fome, felizmente sem problemas sanitários e alimentares graves.

Ah! É verdade. Os tais fiscais exigiram obras caras na cozinha e noutros locais. O senhor director falou em fechar tudo e pôr-nos na rua, mas lá conseguiu uns dinheiritos e tudo voltou ao normal. Como os inspectores não regressaram e os vizinhos continuaram a dar-nos marmelada, frangos e até, de vez em quando, os belos pastéis da tia Francisca, esqueci-me de lhe escrever. Até há seis meses, quando destruíram tudo.

Estes não eram da Azai. Como lhe queria escrever, procurei saber tudo certinho. Disseram-me que vinham do Instituto da Segurança Social.

Descobriram que estava tudo mal no lar. O gabinete da direcção tinha menos de 12 m2 e na instalação sanitária do refeitório faltava a bancada com dois lavatórios apoiados sobre poleias e sanita com apoios laterais. Os homens andaram com fitas métricas em todas as janelas e portas e abanaram a cabeça muitas vezes. Havia também um problema qualquer com o sabonete, que devia ser líquido.

Enfureceram-se por existirem quartos com três camas, várias casas de banho sem bidé e na área destinada ao duche de pavimento (ligeiramente inferior a 1,5 m x 1,5 m) não estivesse um sistema que permita tanto o posicionamento como o rebatimento de banco para banho de ajuda (uma coisa que nem sei o que seja). Em resumo, o lar era uma desgraça e tinha de fechar.

Ultimamente pensei pedir aos senhores fiscais para virem à barraca onde vivo desde então, medir as janelas e ver as instalações sanitárias (que não há!). Mas tenho medo que ma fechem, e então é que fico mesmo a dormir na rua.

Mas há esperança. Fui ontem, depois da missa, visitar o lar novo que o senhor prior aqui da freguesia está a inaugurar, e onde talvez tenha lugar. Fiquei espantado com as instalações. Não sei o que é um hotel de luxo, porque nunca vi nenhum, mas é assim que o imagino. Perguntei ao padre por que razão era tudo tão grande e tão caro. Afinal, se fosse um bocadinho mais apertado, podia ajudar mais gente. Ele respondeu que tinha apenas cumprido as exigências da lei (mais uma vez tem a ver consigo, senhor ministro). Aliás o prior confessou que não tinha conseguido fazer mesmo tudo, porque não havia dinheiro, e contava com a distracção ou benevolência dos inspectores para lhe aprovarem o lar. Se não, lá ficamos nós mais uns tempos nas barracas.

Senhor ministro, acredito que tenha excelentes intenções e faça isto por bem. Como não sabe o que é a pobreza, julga que as exigências melhoram as coisas. Mas a única coisa que estas leis e fiscalizações conseguem é criar desigualdades dentro da miséria. Porque não se preocupam com as casas dos pobres, só com as que ajudam os pobres."

in www.dn.pt

(Retirado do Fórum de Montargil)

domingo, 10 de julho de 2011

CANTARGIL



A musica tradicional é mais uma das muitas vertentes culturais do Grupo de Promoção Sócio Cultural de Montargil. Neste caso, o Grupo Cantargil.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

TORRE DAS ÁGUIAS A CAMINHO DA SALVAÇÃO


RECUPERAÇÃO ESPERA PROTOCOLO

OFICIO ENVIADO NO PASSADO MÊS DE MARÇO PELO MINISTÉRIO DA CULTURA, ABRE CAMINHO À INTERVENÇÃO.

" Depois de muita luta, recebemos um oficio do MC datado de 23 de Março, no qual é dad0o resposta positiva aos pedidos que andamos a fazer, no sentido de agregar verbas, em sede de PIDAC. Finalmente estão reunidas as condições para avançar para um projecto de recuperação do Monumento."
Declarações de Sérgio Godinho, chefe do Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Mora.
A ideia é de, não só recuperar o Monumento, reconstruir a abobada, reforçar a estrutura e melhorar os acessos externos, como de, uma vez concretizadas as obras, permitir que o mesmo seja visitado uma vez que, desde há muito que já faz parte do roteiro turístico da Freguesia de Brotas.

(Excerto de um texto de Ana Vitória, in JN)

Palavras de Tatanka


"Olhem, meus irmãos, a primavera chegou, 
a terra recebeu os beijos do sol e cedo veremos
 os frutos deste amor. Cada semente despertou,
 e da mesma forma, todos os animais estão 
cheios de vida.É a este poder misterioso que
 devemos também nós a nossa existência. É por
 isso que concedemos aos nossos vizinhos,
 mesmo aos nossos vizinhos animais, o mesmo
 direito de habitar esta terra que nós.No entanto,
 escutem-me, meus irmãos, devemos agora 
contar com uma outra raça, que era pequena 
e fraca quando os nossos pais a encontraram 
pela primeira vez, mas que hoje se tornou tirânica.

Muito estranhamente, têm no seu espírito a 
vontade de cultivar o solo, e o amor de 
possuir é neles uma doença. Esse povo 
fez leis que os ricos podem quebrar mas 
os pobres não. Eles fixam taxas aos pobres
 e fracos para manter os ricos que governam.
 Eles reinvidicam-nos a nossa mãe, a terra, 
apenas para si e entrincheiram-se contra
 os seus vizinhos. Desfiguram a terra com as
 suas construções e os seus entulhos.Esta 
nação é como a torrente de neve derretida
 que, quando sai do seu leito, 
destrói tudo à sua passagem."



Tatanka Yotanka, grande chefe Sioux



















quinta-feira, 7 de julho de 2011

CANTE DO ALENTEJO - Ceifeiros de Cuba



A história deste povo, contada e cantada pela sua própria voz.

Inferno económico de Dante



Dante e Virgílio no Inferno, quadro de William-Adolphe Bouguereau. (wikipedia)

Na Divina Comédia de Dante o Inferno está dividido em nove Círculos de sofrimento. A situação na Europa e, principalmente, na Grécia, em Portugal e na Irlanda, fazem-me recordar esses Círculos Infernais. Mas como é que aqui chegámos? Somos mesmo, juntamente com os gregos, preguiçosos? Será que os países periféricos vivem mesmo acima das suas possibilidades? Foi mesmo o despesismo egoísta dos nossos pais de que criou o problema que hoje estamos a viver? Eu acho que não.

Angela Merkel dizia há poucas semanas que o problema nos países do Sul era simples: as pessoas trabalhavam pouco. Logo os factos destruíram as alegações da Chanceler alemã, os países do Sul trabalham mais horas por semana do que a Alemanha. Mas Angela Merkel demonstrou com essa afirmação todo o seu racismo económico. Para ela, os países do Sul estão em apuros porque são preguiçosos.
Em Portugal esta linha de argumentação tem sido defendida por muitos comentadores de cátedra. Utilizam as mesmas expressões e o mesmo racismo e concluem que tem de ocorrer um drástico corte nos salários dos portugueses, como já houve com os gregos. Mas a história parece estar mal contada. Não pode ser só isto.
Na verdade existe uma enorme disparidade produtiva na União Europeia, mas esta disparidade não é explicável com argumentos racistas mas sim com economia. Quando se criou um espaço de transacção livre de bens na Europa houve um aumento da eficiência económica nessa área. A concentração de um conjunto vasto de actividades num espaço grande permitiu diminuir os custos de produção, nomeadamente devido a enormes economias de escala que as empresas situadas nos países de maior dimensão conseguiam criar. Assim, os países maiores ganharam muito com a integração europeia, primeiro conseguiam escoar melhor os seus produtos e, depois, já tinham as maiores fábricas e mais trabalhadores que lhes permitiam aproveitar as economias de escala. As maiores economias ficaram mais competitivas e mais produtivas.
Assim, os países periféricos foram perdendo indústrias, capacidade produtiva, empregos, produtividade e competitividade. A União Europeia pretendia mitigar esta externalidade negativa (do ponto de vista dos países ganhadores) nos países periféricos compensando-os com fundos comunitários para que as economias se modernizassem. Os fundos nunca foram “ajudas” que desperdiçámos, foram compensações que recebíamos por estarmos a perder a capacidade produtiva e empregos. Enquanto os fundos vieram havia emprego e pudemos ir vivendo, até porque os produtos que vinham da Europa eram muito mais baratos do que alguma vez tínhamos tido a oportunidade de comprar.
Depois veio a moeda única, o euro, e os problemas dos países periféricos ainda ficaram mais pronunciados. Os países maiores conseguiram fortalecer as suas economias e os países periféricos perderam a possibilidade de usar um conjunto de políticas económicas, como a desvalorização da moeda, para aumentarem a sua competitividade e para poderem melhorar a sua balança comercial. Com uma moeda própria um país pode fazer descer o valor da moeda e com isso diminuir as importações e aumentar as exportações, o que retrai o consumo de produtos estrangeiros e promove o consumo de produtos internos.
Junto com o euro, veio o Banco Central Europeu, cujo mandato único é a estabilidade dos preços dentro da eurolândia. Por isso, se a inflação sobe acima dos 2%, o BCE imediatamente sobe as taxas de juro (como está a fazer hoje) e faz com que os créditos (à habitação ou às empresas) subam. Subindo os créditos, as empresas têm menos capacidade de investir e, logo, de criar emprego e sem emprego não há criação de riqueza. Mais uma vez, quem sofre mais com a subida das taxas de juro são os países periféricos, pois precisam de mais crédito para poderem investir porque não têm, à partida, tanto capital disponível.
Com este quadro chegámos à crise de 2008 e na Europa vários Estados tiveram de salvar os bancos que tinham comprado produtos financeiros tóxicos e especulativos. Além disso, a maioria dos bancos foi dando dividendos aos seus investidores e não mantiveram capital suficiente nos cofres, o que lhes permitia especular mais (a isto chama-se alavancar), mas não os deixava sobreviver em caso de uma crise.
As perdas dos bancos transferiram-se para os cofres públicos e, com isso, os cidadãos dos vários países tiveram de pagar a conta da especulação financeira. Os países maiores sobreviveram (aparentemente) melhor à crise, mas os países que já tinham problemas de competitividade não conseguiram ainda sair da crise e, face à retracção no consumo, sofrem agora a espiral recessiva.
A Alemanha, que já vimos ter ganho muito com o euro e com a União Europeia, pede agora políticas de austeridade aos países periféricos, o que ainda diminui mais a sua capacidade de crescimento, a sua competitividade, o seu emprego e a sua capacidade de pagar a dívida que tiveram de contrair para poder competir com a própria Alemanha.
Pelo caminho temos as agências de rating, que estão ligadas aos grandes fundos de investimento mundiais e que dão notas às possibilidades que os Estados e as empresas têm de pagar o dinheiro que pedem emprestado. Uma má nota faz subir os juros que os fundos de investimento ganham especulando com a dívida de um Estado e faz aumentar o preço do dinheiro que esse país pede emprestado. Com dinheiro mais caro é menos provável que o Estado consiga pagar e a nota da agência de rating volta a descer. Ciclo Infernal.
A hegemonia do discurso “A culpa é tua. Paga e cala-te!” é enorme, mas a culpa não é das pessoas que trabalham nos países periféricos e a dívida não é sua. Face ao racismo económico daqueles que mandam hoje na União Europeia fazem falta alternativas.
Em Portugal, como na Grécia um ano antes, o FMI, a Comissão Europeia e o BCE emprestaram dinheiro a juros impossíveis de pagar e exigiram, como contrapartida, o corte no subsídio de desemprego, o aumento de impostos, a facilitação dos despedimentos, privatizações em massa, etc. Mas não temos forma de pagar aqueles 30 milhões de euros que nos vão pedir só em juros, porque as medidas que querem que tomemos vão impedir o crescimento económico e, logo, a solução da crise.
Pedro Passos Coelho anunciou no debate do programa de Governo que iria realizar as medidas da troika e que teria medidas adicionais, como o corte de 50% do 13º mês. Essas medidas adicionais eram apenas um sinal que o primeiro-ministro queria dar aos mercados, para aumentar a sua confiança e, acto contínuo, a agência de ratingMoody’s baixou a nota da república em 4 níveis. A austeridade é o pior caminho.
Nos últimos dias saíram dos livros de história conceitos como “New Deal” (programa de investimento público implementado por Rosevelt nos EUA depois da crise financeira de 1929) e “Plano Marshal” (programa americano de financiamento da economia europeia no pós segunda guerra mundial), que apontam caminhos absolutamente diferentes para a solução da crise das dívidas soberanas. Mas ambos têm algo em comum, investimento público para parar a recessão, criar emprego e, com a riqueza produzida, pagar a dívida. A Europa segue hoje o caminho contrário, com a austeridade a abrir caminho aos Círculos do Inferno de Dante.
Mas, antes de tudo, precisamos de saber o que estamos a pagar, quanto é a nossa parte e como podemos negociar com os credores para não sofrermos juros que são apenas especulação financeira. Assim, a auditoria à dívida é o primeiro passo que temos de apoiar, porque é o único que nos permite perceber o que estamos a pagar.
Se não o fizermos vamos pagar esta dívida com os cortes nos salários, com o desemprego e com mais precariedade. Temos ainda mais esta batalha para travar.
Porque isto anda tudo ligado, acredito que os trabalhadores precários só podem vencer a sua batalha aliando-se a outros sectores e combatendo a política económica que nos leva ao desastre.
Hoje somos todos gregos.