quinta-feira, 29 de outubro de 2015

ASSÉDIO


Há coisas que são absolutamente revoltantes. O assedio moral e a coação psicológica, são uma praga que grassa na nossa sociedade, mas muitas vezes está perto de nós e atinge os nossos. Mas não se julgue que se passa só nas instituições privadas sob a égide dos patrões. Passa-se nas instituições públicas, entre elas a secretaría da Escola de Mora, e passa-se na presença e com conhecimento das chefias, que com a sua indiferença, pactuam com este crime público.
Sim, isto é uma acusação pública, e estou pronto para assumir o que afirmo

domingo, 4 de outubro de 2015

MESAS DE VOTO

Estava eu tranquilamente a ver as noticias desportivas on-line quando a Maria, com a autoridade própria de quem manda cá em casa me ordenou: “acabou-se o gás. Vai buscar uma garrafa”. Sem alternativa, dei corda aos sapatos e fui cumprir a ordem. Já que tinha de sair de casa, aproveitei para na mesma volta ir cumprir o meu dever cívico. A movimentação estava razoável e deparei-me com uma mudança: a minha mesa de voto não era a mesma. Eu que comecei na 3 e fui subindo até à 1, voltei agora à 2. Devo estar a ficar mais novo. Se calhar ainda vou parar à mesa dos “gaiatos”.
Toda aquela azafama não me é estranha. Há muitos anos que participo nesta parte do processo eleitoral. Por opção e porque há que dar lugar aos novos, hoje fiquei de fora. Um dever que costuma ser físico e cívico, desta vez ficou-se só pelo último. Mas que senti que gostaria de estar ali, senti. Aquilo faz-nos sentir que fazemos parte da democracia, que nós cidadãos somos a democracia. É por isso que jamais serei capaz de compreender os que ficam em casa. Ficar em casa, abstermo-nos de participar na vida colectiva do país, é como não assumir a responsabilidade de gerir a nossa própria casa.
Antes e depois de votar, cumprimentei todos aqueles amigos que ali estavam a prestar um serviço ao seu povo

Hoje, eles são as pessoas mais importantes da Nação.