sábado, 26 de novembro de 2011

TRABALHADORES DO FLUVIÁRIO AJUDAM O GUSTAVO

Mais de 30 trabalhadores do Fluviário de Mora estão disponíveis para serem alvo de recolha de sangue a fim de apurar se a sua medula é compatível com a do Gustavo, filho do jogador Carlos Martins. O espaço junta-se assim à onda nacional de solidariedade “Vamos ajudar o Gustavo”, um menino de três anos que sofre de aplasia medular, uma doença rara.

Os trabalhadores do Fluviário vão tentar arregimentar outros colegas de entidades públicas e privadas do concelho de Mora, com o intuito de gerar, também eles, uma onda concelhia e, quiçá, regional. São já mais de 125 000 os seguidores da página «Vamos ajudar o Gustavo», criada no Facebook pela família de Carlos Martins, onde estão todas as informações sobre o caso, que se tornou público depois do final da partida com a Bósnia, altura em que os médicos explicaram aos jogadores da Selecção o drama do companheiro, o que os levou a apelar aos portugueses para doarem medula óssea. A busca por um dador compatível faz-se em contra relógio e as probabilidades de encontrar um dador são de um para cem mil. Podem ser dadores de medula pessoas com mais de 18 e menos de 45 anos, que tenham mais de 50 quilos e que sejam saudáveis. É um processo muito simples, bastando uma simples recolha de sangue, sem custos, para avaliar a compatibilidade. Os dados ficam arquivados em base de dados internacional, pelo que a salvação de Gustavo e de todos os doentes pode estar em qualquer local do planeta. É essa a razão pela qual se torna tão importante que toda a gente se ofereça para ser dador.

in RNA

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O GUSTAVO, E OS OUTROS

Claro que ajudar o Gustavo é um dever de solidariedade e de civismo. Mas não se pode esquecer que o mesmo se aplica a todas as crianças que precisam de medula, e que não são filhas de figuras mediáticas, mas tão sómente de trabalhadores operários, ou mesmo de desempregados.
É injusto que o Gustavo, tão pequenino, seja já um sofredor que corre sérios riscos de vida. Mas é tremendamente injusto que tantos outros meninos sejam esquecidos, porque os seus pais estão longe das luzes da ribalta, porque são simplesmente o povo anónimo.
Gostaria de ver os nossos jornalistas a interessarem-se pelos filhos daqueles que não vendem jornais. Isso sim !! Seria ética e sentido do dever de solidariedade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

QUEM DEVE O QUÊ A QUEM


Numa paragem por aqui, ganhei a manhã a informar-me, a ler coisas. Também mails amigos (os de promoção, de aliciamento para me endividar, de ofertas mirabolantes... apago-os de imediato). Um mail amigo (obrigado, Vítor) manda-me uma troca de cartas publicadas na revista Stern. Mandou-mas em espanhol, e resolvi traduzi-las (por minha conta e risco) e reproduzi-las:

Há algum tempo, foi publicada , na revista, uma “carta aberta” de um cidadão alemão, WalterWuelleenweber, dirigida a “caros gregos”, com um título e sub-título:

Depois da Alemanha ter tido de salvar os bancos,
agora tem de salvar também a Grécia
Os gregos, que primeiros fizeram alquimias com o euro,
agora, em vez de fazerem economias, fazem greves

Caros gregos,
Desde 1981 pertencemos à mesma família.
Nós, os alemães, contribuímos como ninguém mais para um Fundo comum, com mais de 200 mil milhões de euros, enquanto a Grécia recebeu cerca de 100 mil milhões dessa verba, ou seja a maior parcela per capita de qualquer outro povo da U.E.
Nunca nenhum povo até agora ajudou tanto outro povo e durante tanto tempo.
Vocês são, sinceramente, os amigos mais caros que nós temos.
O caso é que não só se enganam a vocês mesmos, como nos enganam a nós.
No essencial, vocês nunca mostraram ser merecedores do nosso Euro. Desde a sua incorporação como moeda da Grécia, nunca conseguiram, até agora, cumprir os critérios de estabilidade. Dentro da U.E., são o povo que mais gasta em bens de consumo
Vocês descobriram a democracia, por isso devem saber que se governa através da vontade do povo, que é, no fundo, quem tem a responsabilidade. Não digam, por isso, que só os políticos têm a responsabilidade do desastre. Ninguém vos obrigou a durante anos fugir aos impostos, a opor-se a qualquer política coerente para reduzir os gastos públicos e ninguém vos obrigou a eleger os governantes que têm tido e têm.
Os gregos são quem nos mostrou o caminho da Democracia, da Filosofia e dos primeiros conhecimentos da Economia Nacional.
Mas, agora, mostram-nos um caminho errado. E chegaram onde chegaram, não vão mais adiante!!!

Na semana seguinte, Stern publicou uma carta aberta de um grego, dirigida a Wuelleenweber:

Caro Walter,
Chamo-me Georgios Psomás. Sou funcionário público e não “empregado público” como, depreciativamente, como insulto, se referem a nós os meus compatriotas e os teus compatriotas.
O meu salário é de 1.000 euros. Por mês, hem!... não vás pensar que por dia, como te querem fazer crer no teu País. Repara que ganho um número que nem sequer é inferior em 1.000 euros ao teu, que é de vários milhares.
Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.
A verdade é que não responsabilizamos apenas os nossos políticos pelo desastre da Grécia. Para ele contribuíram muito algumas grandes empresas alemãs, as que pagaram enormes “comissões” aos nossos políticos para terem contratos, para nos venderem de tudo, e uns quantos submarinos fora de uso, que postos no mar, continuam tombados de costas para o ar.
Sei que ainda não dás crédito ao que te escrevo. Tem paciência, espera, lê toda a carta, e se não conseguir convencer-te, autorizo-te a que me expulses da Eurozona, esse lugar de VERDADE, de PROSPERIDADE, da JUSTIÇA e do CORRECTO.
Estimado Walter,
Passou mais de meio século desde que a 2ª Guerra Mundial terminou. QUER DIZER MAIS DE 50 ANOS desde a época em que a Alemanha deveria ter saldado as suas obrigações para com a Grécia.
Estas dívidas, QUE SÓ A ALEMANHA até agora resiste a saldar com a Grécia (Bulgária e Roménia cumpriram, ao pagar as indemnizações estipuladas), e que consistem em:
1. Uma dívida de 80 milhões de marcos alemães por indemnizações, que ficou por pagar da 1ª Guerra Mundial;
2. Dívidas por diferenças de clearing, no período entre-guerras, que ascendem hoje a 593.873.000 dólares EUA.
3. Os empréstimos em obrigações que contraíu o III Reich em nome da Grécia, na ocupação alemã, que ascendem a 3,5 mil milhões de dólares durante todo o período de ocupação.
4. As reparações que deve a Alemanha à Grécia, pelas confiscações, perseguições, execuções e destruições de povoados inteiros, estradas, pontes, linhas férreas, portos, produto do III Reich, e que, segundo o determinado pelos tribunais aliados, ascende a 7,1 mil milhões de dólares, dos quais a Grécia não viu sequer uma nota.
5. As imensuráveis reparações da Alemanha pela morte de 1.125.960 gregos (38,960 executados, 12 mil mortos como dano colateral, 70 mil mortos em combate, 105 mil mortos em campos de concentração na Alemanha, 600 mil mortos de fome, etc., et.).
6. A tremenda e imensurável ofensa moral provocada ao povo grego e aos ideais humanísticos da cultura grega.

Amigo Walter, sei que não te deve agradar nada o que escrevo. Lamento-o.
Mas mais me magoa o que a Alemanha quer fazer comigo e com os meus compatriotas.
Amigo Walter: na Grécia laboram 130 empresas alemãs, entre as quais se incluem todos os colossos da indústria do teu País, as que têm lucros anuais de 6,5 mil milhões de euros. Muito em breve, se as coisas continuarem assim, não poderei comprar mais produtos alemães porque cada vez tenho menos dinheiro. Eu e os meus compatriotas crescemos sempre com privações, vamos aguentar, não tenhas problema. Podemos viver sem BMW, sem Mercedes, sem Opel, sem Skoda. Deixaremos de comprar produtos do Lidl, do Praktiker, da IKEA.
Mas vocês, Walter, como se vão arranjar com os desempregados que esta situação criará, que por ai os vai obrigar a baixar o seu nível de vida, Perder os seus carros de luxo, as suas férias no estrangeiro, as suas excursões sexuais à Tailândia?
Vocês (alemães, suecos, holandeses, e restantes “compatriotas” da Eurozona) pretendem que saíamos da Europa, da Eurozona e não sei mais de onde.
Creio firmemente que devemos fazê-lo, para nos salvarmos de uma União que é um bando de especuladores financeiros, uma equipa em que jogamos se consumirmos os produtos que vocês oferecem: empréstimos, bens industriais, bens de consumo, obras faraónicas, etc.
E, finalmente, Walter, devemos “acertar” um outro ponto importante, já que vocês também disso são devedores da Grécia:
EXIGIMOS QUE NOS DEVOLVAM A CIVILIZAÇÃO QUE NOS ROUBARAM!!!
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.
E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.

Cordialmente,

Georgios Psomás


(Retirado com a devida vénia DAQUI)

sábado, 5 de novembro de 2011

O SÃO MARTINHO EM PAVIA


Na Próxima quinta feira, 10 de Novembro, dê um salto a Pavia e junte-se ás comemorações do São Martinho, onde não faltam as castanhas, petiscos e água-pé, assim como as visitas aos Cafés e Restaurantes da Vila, acompanhados pelos Bombos da terra.

O Fluviário junta-se ás comemorações relembrando tradições antigas e apelando à conservação do montado de sobro e azinho, e oferece entradas gratuitas a quem apresentar as receitas de bolota mais saborosas. Aproveite para visitar a Vila de Pavia, conhecida pelos seus monumentos megalíticos.

As gentes de Pavia sabem receber como poucos, e quem por lá passar, leva sempre o desejo de voltar.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

BANDOLEIRO



Ney Matogrosso; Um dos meus favoritos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

LADRÕES AUTORIZADOS ?

Continuo sem entender porque tenho que pagar 4.50 euros de uma tal taxa intitulada de "áudio visual".
Ora se eu pago mensalmente uma importância de acordo com os serviços de televisão que me são fornecidos, porque tenho de pagar a tal taxa que a EDP me cobra?. E os cidadãos que eventualmente não tenham televisão ? Também pagam taxa?
Sorte tem aquele cidadão que só tem água e a box. A esse não entalam eles.
Vigaristas.