quarta-feira, 31 de março de 2010

SUBSIDIO DE DESEMPREGO - 25 ANOS



Faz hoje 25 anos que foi criado o subsidio de desemprego. Medida de importância vital ao tempo, que se mantêm mas que de vez em quanto sofre alguns ataques estratégicos.
Felizmente nunca precisei de recorrer ao subsidio de desemprego, mas como tudo o que é humano, nunca me é indiferente, defendo-o com unhas e dentes.
Penso que é justo mencionar aqui os nomes que ficarão para sempre ligados a essa medida de grande justiça social: Vasco Gonçalves e Costa Martins.

segunda-feira, 29 de março de 2010

SÍNODO EXTRAORDINÁRIO



Segundo consta nas proximidades da Praça de S. Pedro. o Papa Bento XVI prepara-se para convocar um Sínodo extraordinário.
Como Católico que me considero, se bem que mais por tradição que por convicção,espero que seja para expulsar da Igreja, os Padres pedófilos que abusam ou abusaram sexualmente de crianças.
O Papa não é juiz, mas não admito outra atitude que não a expulsão dos pedófilos, e que a justiça "civil" que tome conta deles. E já evito falar nas culpas da cúpula.
Se assim não for assim, vou aderir a qualquer religião protestante, pois não aceito ser considerado como fazendo parte de uma Igreja que luta contra o aborto, mas nada faz contra a pedofilia, mesmo a que se pratica na sua própria casa.

sábado, 27 de março de 2010

DIA MUNDIAL DO TEATRO



Celebra-se hoje o Dia Mundial do Teatro. Não posso dizer que sou um entendido, mas sou seguramente alguém que adora teatro. Infelizmente poucas são as oportunidades de "ir ao teatro", como se dizia quando o teatro era consumido pelo Povo. Hoje, sabe-se lá porquê, o Teatro é um bem raro.
Neste dia, quero dizer duas coisas: 1º,Saudar o Grupo METAMORPHOSES, de Cabeção, e o Grupo MENSAGEM, de Montargil. O primeiro por ser do nosso Concelho, e o segundo por ser da minha terra, e também por ter passado por lá, ainda que de forma fugaz.
Depois quero perguntar às pessoas que gostam de Teatro na nossa terra, porque não podemos ter também o nosso grupo. Nós, que até temos pessoas com formação na área, e que penso estarem disponíveis.
Fica aqui o lamiré, e a promessa de que estou disposto a contribuir.

sexta-feira, 26 de março de 2010

NOS BRAÇOS DE MORPHEUS (II)


O Largo da Igreja estava cheio de gente. Acho que era dia de procissão, e eu envergava uma túnica que parecia dar-me algum protagonismo. Eu ia lendo um manual de matemática cheio de expressões e exercícios vários, que claramente não entendia, mas que me permitia não olhar nos olhos daquela gente. Sem duvida que eu era ali um elemento estranho, fora daquele contexto.
De repente, a procissão começa a movimentar-se, e estranhamente toma várias ruas. Opto pela que vai a banda de musica. Inexplicavelmente quando entro nessa rua, ela está completamente vazia. Procuro voltar à procissão, mas não a encontro, e a rua está cheia de lama, o que me dificulta os movimentos. Encontro-me noutra rua, mas está em obras, com grandes valas abertas, e carros velhos atolados por todo o lado. Não entendo nada e começo a entrarem pânico, e nada sei da procissão. De repente encontro-me num largo com arvores e vegetação diversa. A meu lado, uma senhora de meia idade, diz-me que vai ali nascer uma grande obra. Se me disse qual, não me lembro.
Começa a ficar muito escuro. Vai haver tempestade e começa a chover torrencialmente. Noto que tenho um fato de oleado, e procuro vesti-lo. O vento sopra terrivelmente; consigo enfiar um braço, mas o vento impede-me de chegar à outra manga. Estou Sozinho, encharcado e assustado. Continuo sem entender nada à minha volta. Está escuro; muito escuro, e eu tenho medo.
Ouço uma vós que me chama. Estranhamente, parece-me que já ouvi aquela vós noutro lado. Pega-me na mão e arrasta-me para qualquer lado. É uma mulher, mas não consigo ver-lhe o rosto. Encontramo-nos numa espécie de abrigo. Não percebo nada, mas começo a tranquilizar-me. Há luz no local, mas não consigo perceber donde vem. Velas? Um archote? Acho que é uma lareira. A luz permite-me ver o seu corpo, mas não o seu rosto. Ela começa a tirar a minha roupa molhada, talvez para enxugar na lareira que agora vejo nitidamente. De repente noto que ela também está nua. Abraça-me, acaricia-me e beija-me longamente. Parece-me reconhecer aquele beijo, mas continuo sem lhe ver o rosto. Já não tenho medo, e não entendo porque acho que sei quem é. Resolvo entregar-me sem pensar em mais nada. De repente fico com a sensação de que já estivera naquele local e vivera aquele momento. Esta espécie de déjà vu, provoca-me um despertar quase violento.
Sinto o abraço da minha companheira, que me pergunta se tive um pesadelo. Digo-lhe que está tudo bem, e ela volta a adormecer.

É incrível como nos podemos sentir culpados de algo que não aconteceu.

quinta-feira, 25 de março de 2010

BÓNUS?



O Governo decidiu não atribuir bónus aos gestores públicos. O curioso da questão, é que eu nem sabia que esses Senhores recebiam bónus. Mas afinal esses cavalheiros não têm ordenado? O seu ordenado não lhes dá o dever de darem o melhor de si em prol de quem lhes paga?. Mas que grande treta de país!!!! E eu a julgar que só os jogadores de futebol é que tinha direito a prémio de jogo...
Alguém anda a gozar com este Povo.

A amnistia do CDS às quadrilhas dos offshores



«Já se sabe que a culpa da crise económica é dos ciganos que andaram a especular na bolsa de Londres e de Nova Iorque com as fortunas que recebem do rendimento mínimo e dos desempregados que andaram a branquear as avultadas centenas de euros que recebem por mês em esquemas piramidais. Só assim se percebe a medida deste CDS de Paulo Portas - apresentada pelo PS no seu pacote do PEC - de amnistiar os honestíssimos empresários que movimentam dinheiro através de offshores, sem pagar impostos, roubando o próximo em centenas de milhares de euros, gerando indirectamente desemprego, destruindo vidas e gerando pobreza (realmente, o que é que isso interessa...).

Mudando o registo. É certo que numa altura de crise é mais inteligente evitar sanções que provoquem mais desemprego e pobreza entre as empresas que utilizaram offshores. Mas os empresários, os que deram ordens para movimentar dinheiro através de offshores, poderiam ser sancionados individualmente, nem que fosse através de penas suspensas. Um roubo é um roubo, numa democracia não pode ficar esta sensação de impunidade onde se tolera o roubo de ricos e se reprime o roubo dos pobres.»
Tirado da Klepsýdra

Já agora...

Balsemão convida Rangel para o clube Bilderberg

O presidente da Impresa quer levar consigo Paulo Rangel, um dos quatro candidatos à liderança social-democrata, à reunião deste ano da sociedade 'secreta' Bilderberg, marcada para Junho.
Já nem se dão ao trabalho de se esconderem...

segunda-feira, 22 de março de 2010

POEMA PARA UMA ESTRELA





Poema para uma estrela
de longínqua constelação
porque tanto quero vê-la
solto a imaginação
.
Recordações formosas
um gentil pensamento
um ramo de rosas
um sorriso de momento
.
Uma velha paixão
uma doce lembrança
uma breve sensação
da antiga esperança.
.
Profunda melancolia
suspensão da memória
desvanece a alegria
o fim da história.

sábado, 20 de março de 2010

LIMPAR PORTUGAL II



Uma imagem vale por mil palavras.


(Foto Zé Caeiro)

LIMPAR PORTUGAL



Limpar Portugal, e um pouco também, da nossa consciência. Estou naturalmente a falar dos que ainda lhes resta alguma.
Não fora a malta do CNE, e a meia dúzia de outros jovens, teria sido uma tristeza. Da minha geração, e próximo dela, não mais que outra meia dúzia disseram presente. Honra pois, aos que apareceram.
Voltando aos Escuteiros, movimento que aliás conheço bem, por ter feito parte deles durante anos, e mesmo conhecendo a sua vocação ecológica, agradou-me a sua entrega à tarefa e ao seu trabalho efectivo. Graças a eles e a muitos outros da sua geração, podemos ainda acreditar num planeta com futuro.

sexta-feira, 19 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

Fazer com que mil bilionários paguem a crise



por Damien Millet e Sophie Perchellet [*]

Todos os anos a revista Forbes publica a sua célebre lista dos bilionários. A classificação de 2010, que acaba de vir à luz, dá informações esclarecedoras: em um ano, o número de bilionários em dólares passou de 793 para 1011 e o seu património acumulado monta a 3600 mil milhões de dólares, uma alta de 50% em relação ao ano anterior. Para os super ricos, a crise já está bem longe.

Pouco importa que Bill Gates seja apenas o segundo, ultrapassado pelo mexicano Carlos Slim cuja fortuna atinge US$53,5 mil milhões. O mais importante é que um tal montante, concentrado nas mãos de uma única pessoa, representa 12 vezes o orçamento de um país como a República Democrática do Congo (RDC), que abriga mais de 68 milhões de pessoas. Esta quantia também representa mais de 3,3 milhões de anos do salário mínimo (SMIC) em vigor em França.

Este forte aumento do número de bilionários verifica-se quando milhares de milhões de pessoas vêm as suas condições de vida degradarem-se em consequência da crise. Isto revela de maneira gritante que os muito ricos conseguiram fazer com que o custo desta crise seja suportado pelo maior número. Em numerosos países, tanto ao Norte como ao Sul, a dívida pública dos Estados explodiu, nomeadamente para vir em socorro dos responsáveis desta crise (bancos privados, fundos especulativos...) ou para pagar as consequências. O acréscimo desta dívida é a seguir o pretexto para impor medidas anti-sociais que penalizam as populações mas poupam os mais ricos.

Em oposição ao sistema capitalista que a cada dia mostra as suas desastrosas consequências sociais, há uma ideia que faz o seu caminho: a de um imposto mundial sobre as grandes fortunas, avançada desde 1995 pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (CNUCED). Por exemplo: um imposto de 20% sobre o património deste pequeno milhar de bilionários permitiria recuperar 720 mil milhões de dólares, ou seja, a metade da dívida pública externa de todos os países em desenvolvimento no ano de 2008 (US$1405 mil milhões) e 3,5 vezes o montante dos seus reembolsos anuais devido a esta dívida (US$211 mil milhões).

Às somas assim libertadas poderiam acrescentar-se outras para lançar as bases de uma outra mundialização: recuperação das somas despejadas nas grandes instituições bancárias privadas desde o começo da crise e reparações dos danos sociais provocados pela sua sede desmedida de lucros tomando-os do património dos seus administradores e dos seus principais accionistas, abolição da dívida externa pública dos países do Sul, pagamento pelos países mais industrializados de reparações em compensação por cinco séculos de dominação (escravidão, colonização, destruição de culturas locais, pilhagem das riquezas naturais, destruições do ambiente...), retro cessão dos bens mal adquiridos pelas elites do Sul (o que implica a realização de inquéritos internacionais assim como a supressão dos paraísos fiscais e judiciários), tributação das transacções financeiras internacionais e dos lucros das sociedades internacionais... Ao mesmo tempo, a plena soberania dos povos não poderá se efectiva senão se todas as condicionalidades macroeconómicas de ajustamento estrutural, como o FMI e o Banco Mundial impõem desde há trinta anos, forem abandonadas. Uma nova arquitectura económica e financeira internacional será então possível, tendo como prioridade absoluta a garantia dos direitos humanos fundamentais.

Os fundos recuperados permitiriam então às populações do Norte deixar de suportar as consequências da crise e às populações do Sul principiar finalmente um verdadeiro desenvolvimento que estariam em condições de decidir por si mesmas, tendo em conta as suas próprias necessidades e os seus próprios interesses, ao contrário do que lhes exigem os seus credores, aproveitando plenamente os seus recursos naturais e no respeito das suas especificidades culturais.

A publicação da classificação da Forbes deve portanto ser a oportunidade para repor em causa as bases do modelo económico e financeiro existente e para propor medidas radicais a fim de que os bilionários citados nesta classificação, assim como todos aqueles que acumularam fortunas extravagantes, suportem o custo de uma crise cujas vítimas têm sido os povos.

Apesar de os preceitos neoliberais terem sido brevemente vilipendiados após o desencadeamento da crise em 2007-2008, nenhum ensinamento foi extraído, e são os mesmo de sempre que lucram com a mundialização financeira e com a injusta repartição das riquezas que ela organiza. Os muito ricos retomaram a sua marcha para a frente, que se faz a espezinhar os direitos da grande maioria dos outros e levando o mundo para um impasse suicida. Mas desde já germinam as ideias força capazes de entravar a sua corrida louca. O desafio é chegar a impor-lhes o mais rapidamente possível.

14/Março/2010
[*] Respectivamente porta-voz e vice-presidente do CADTM França (Comité para a anulação da dívida no terceiro mundo).

O original encontra-se em http://www.legrandsoir.info/Mille-milliardaires-a-faire-payer.html

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

quarta-feira, 17 de março de 2010

VIAGENS NA MINHA TERRA


Brotas,terra de romaria
onde o barro ganha vida
história escrita em olaria
e a arte é ponto de partida

Cabeção, terra de tradições
onde o vinho se faz néctar
e enche de vida os corações
de um povo de caracter

Pavia, terra de história viva
onde o grande pintor nasceu
e tambem é bom que se diga
que Namora aqui viveu

Mora, terra de progresso
onde o futuro ganha lugar
uma história de sucesso
que se constrói a trabalhar.

Em Mora semeei povo
Em Pavia vivi museu
Viva pois o que é novo
Mas o passado também sou eu.
Em Brotas rezei a Deus
Em Cabeção bebi bom vinho
Aquele que gosta dos seus
Nunca estará sozinho.
Nas Águias fui ao passado
Em Malarranha comprei queijos
Parei por estar cansado
E comi pão com desejos.
Fui banhar-me ao Paço
Tirei fotos de cima da ponte
Para recuperar do cansaço
Bebi agua fresca na fonte.
Colhi bolotas no gameiro
e orégãos na Malarranha
Ao sentir aquele cheiro
Sofri de saudade tamanha.


(Fotos retiradas da rede. Peço desculpa aos seus autores, pela utilização sem autorização)

terça-feira, 16 de março de 2010

MEMÓRIA



O homem vai mudando a face da terra, e a memória do passado desaparece inevitavelmente.
É certo que não se vive para sempre, mas vive-se melhor, não esquecendo o passado.

(Foto de Manuel Pinto, in Directório Concelhio, com a devida vénia)

segunda-feira, 15 de março de 2010

A IGNORÂNCIA



Neste tempo conturbado, em que a modernidade invade o nosso mundo de coisas boas e más, de valores duvidosos e códigos suspeitos, é a ignorância umas das coisas que mais me preocupa.
É certo que há pessoas conscientes das suas limitações, e que se esforçam para melhorar a sua capacidade de compreender o mundo que as rodeia, mas há uma fatia enorme de gente que não só desconhece a sua ignorância, como pensam que sabem muito, normalmente mais que os outros.
O pior é que a ignorância não atinge só pessoas de baixa escolaridade. Atinge também pessoas que teoricamente, deveriam ter conhecimentos acima da media.
Todos os dias assistimos no nossa quotidiana, a comportamentos alarmantes. No trabalho, na rua, na estrada, nos hospitais, nas repartições públicas e em tudo o que é lado, incluindo a mesa do café. Alguns desses ignorantes, até atingem lugares de topo.
A ignorância arrasta consigo todo o tipo de comportamentos errados: Violência, preconceito, racismo, intolerância, etc. etc. etc.
Há ignorâncias inofensivas, mas outras são altamente perigosas, e podem vitimar qualquer um. A maioria dos comportamentos menos dignos, têm por base a ignorância.
A incompetência e a injustiça, são quase sempre motivadas pela ignorância.
O que podemos nós fazer? o que posso eu fazer? Quando tento discutir sobre isto, normalmente chamam-me doutor, e ás vezes até, que tenho a mania que sou esperto.

sábado, 13 de março de 2010

AEROGRAMA



Ao revolver velhos papeis, encontrei alguns aerogramas do meu tempo de Angola. A malta deste tempo, não sabe o foram, mas eram assim uma espécie de sms transportado de avião. Eram baratos, não careciam de selo nem de envelope, pois eram dobráveis formados de uma peça única.
Aquelas missivas, eram esperadas diariamente na Metrópole, por milhares de mães, namoradas e "restante família".
Por curiosidade, se alguém me quiser escrever para o século passado, aqui vai o endereço: Aníbal Lopes - 1º Cabo nº 216/74 - SPM 4186

sexta-feira, 12 de março de 2010

A LAMPIONICA DOENÇA


Você é um bom desportista? Recusa admitir que é um doente da bola?.

A história que lhe vou contar, é pura imaginação, mas é seguramente coincidente com a história de muita gente.
E não esqueça nunca: A mudança, é a única coisa que está sempre em permanência.




O mundo do futebol, é claramente diferente de qualquer outro fenómeno social, e tem envolventes caricatas e por vezes deliciosas.
Hoje venho falar-vos do meu amigo Noronha, Portuense da Av.da Boavista, e Benfiquista até ao tutano. Não sei se conhecem algum Benfiquista do Porto. Se não conhecem, não sabem o que é um Benfiquista a sério.
Conheci o Noronha em Angola, no longínquo ano de 1974. Era uma figura “sui-generis”, com uma águia tatuada no braço, que exibia orgulhosamente, embora mal feita pra caramba.
No 1º dia que fomos à praia, na ilha de Luanda, cometeu o primeiro acto, rumo à fama: salvou um camarada de morrer afogado, quando já estava bastante aflito. Quando soube que era do Sporting, tentou devolve-lo à agua. Claro que nós não deixa-mos.
Um dia em combate, reparei que usava óculos com o emblema do Porto nas lentes. Justificou-se dizendo que assim via inimigos por todo o lado, e não falhava nenhum.
A guerra acabou, mas mantivemos contacto ao longo dos tempos.
Apaixonou-se por uma mulher chamada Maria da Luz, que era prima de um futebolista chamado Vermelhinho. Veio casar-se a Lisboa, na igreja de Benfica, e fez a festa na estrada da Luz, num restaurante chamado Águia Real.
Teve dois filhos. Um rapaz, a quem chamou Fernando Chalana de Noronha, e bastante mais tarde, uma menina a quem chamava “caga no ninho”, mas que na realidade se chamava Glória da Luz.
Gabava-se de nunca ter entrado no Estádio das Antas, já que a sua religião, “os adoradores da
Águia Suprema”, não lhe permitiam entrar em antros de pecado.
Ao jornal do Porto, chamava de Rectro-merdário. Nunca percebi porquê.
De tanto lhe chamarem Mouro, acabou por se converter ao Islamismo. Alias, não foi a única conversão lá em casa, já que anos mais tarde, a sua bela filha, se apaixonou por um garboso moço dos super dragões, e que ele desde logo proibiu de “por o cu lá em casa”, se ele não se converte-se ao Benfiquismo. Claro que o moço não teve outro remédio.
Há pouco tempo, telefonou-me alagado em lágrimas. Tive dificuldade em perceber o que se passava, mas depois de o acalmar, lá o entendi.
Descobrira que a sua amada esposa, a mulher da sua vida, durante quase trinta anos apenas estava com o Benfica de vez em quanto,o que era inadmissível para o seu Benfiquismo constante, tanto mais que ele andava desconfiado que a situação ia agravar-se ainda mais.
Choramos juntos e concluímos que de facto não de pode confiar nas mulheres.

domingo, 7 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER



Celebrado desde 1911, o Dia Internacional da Mulher, pretende comemorar o 8 de Março de 1857, quando trabalhadoras da industria têxtil Americana se revoltaram contra as condições degradantes a que estava sujeito o seu trabalho.
Através dos tempos, as mulheres de todo o mundo têm tornado este dia como símbolo da sua luta contra todas as formas de opressão a que está sujeita a condição feminina.
Este Blog está solidário com a luta das mulheres de todo o mundo, principalmente as da nossa terra, a quem presta respeitosa homenagem.

Na imagem: Cartaz Soviético de 1932.
A vermelho lê-se: "8 de Março é o dia de rebelião das mulheres trabalhadoras, contra a escravidão da cozinha."
Em cinza: "Diga não à opressão e ao conformismo doméstico."
(Fonte Wikipédia)

sábado, 6 de março de 2010

BULLYING



É o assunto do momento.
Mas não para todos; Ministros, Secretários e Escolas, dizem NADA.
Os pais estão revoltados.
Mas não todos; Os pais dos mini-valentões não se manifestam.
As comissões de pais, exigem medidas.
Mas não todas; Algumas acham que são brincadeiras de miúdos.
Seja como for, o terror instala-se.
Enquanto cidadão, aponto o dedo acusador aos pais que acham que os seus filhos são uns amores, melhores que os filhos dos outros pais, e nada fazem para saber como se portam fora de casa.
Aponto também o dedo acusador ao legislador, que acha que democracia e liberdade é permitir que os meninos sejam intocáveis, cheios de direitos e vazios de deveres, ao ponto de transformarem a Escola num campo de terror para os mais fracos.
Se eu mandasse neste País, as Direcções escolares e as comissões de pais de cada Escola, faziam a o seu próprio regulamento interno, e eram responsabilizados pelo seu cumprimento. Quem não se submetesse a ele, mudava de escola, ou ia guardar gado, profissão que foi Escola de muita gente de bem.

quinta-feira, 4 de março de 2010

ESTOU FARTO DE VOCÊS...!!!!



Foi assim que hoje,um policia tentou afastar os sindicalistas à porta do hospital de S. José.
Este Blog, que se declarou em greve, vai furar a dita. Vai, porque me sinto indignado por um agente pago para defender o Povo, estar farto dos direitos desse Povo, estar farto da democracia e estar farto de defender a Constituição da República Portuguesa.
Quem neste País, não se lembra da Policia bombardeada por canhões de água, no Terreiro do Paço? Como podemos comparar isso com um agente farto do seu Povo? Quem não se lembra do apoio fantástico do Povo de Évora, à sua Policia, principalmente a um dos seus agentes? Como podemos associar isso a um agente farto do seu Povo?.
Como me posso sentir seguro, quando a policia não defende o meu direito de usufruir da minha cidadania?.
Estou farto de me sentir lesado.

Hoje este Blog está em GREVE

quarta-feira, 3 de março de 2010

SINO



Fotografia fantástica do sino da Igreja da Misericórdia, que retirei do FLICKER do Yahoo.
Infelizmente não consegui perceber quem é o autor.